domingo, 15 de janeiro de 2017

É possível fazer o aluno "salivar" o conhecimento?


Sobre o "querer" do aluno não podemos também esquecer do "querer" do professor, mas especificamente do "querer" do aluno me lembrei da palavra "vontade", vontade de aprender, ou vontade de comer. Você come se tiver fome. Nós aprendemos se tivermos vontade de aprender e semelhantemente comemos quando temos vontade de comer. E o cheiro de uma boa “picanha” nos faz até salivar, assim como boas aulas nos fazem querer mais e aprender mais. 
 
Bem, ainda sobre “vontade” me lembrei do parecer de nº 1044/2003 do CEE cujo relator Jorgelito Cals de Oliveira responde uma consulta sobre o que é dia letivo e do qual extraio o seguinte fragmento do seu seu parecer: atividade escolar é o processo em que alunos, sob a orientação de um professor, buscam a aprendizagem, isto é, um momento de enriquecimento da inteligência e/ou um estímulo à formação da vontade. Pela inteligência aprende-se, sabe-se, co­nhece-se e, pela vontade, se deseja, se quer, se realiza. Com a transmissão de conhecimentos, enriquece-se a inteligência e, com a orientação e prática de bons princípios, forma-se a vontade.

E dessa reflexão pergunto: é possível estimular a vontade do aluno para o ensino e aprendizagem?
Aqui é importante lembrar e observar que alunos estamos falando, de que escola estamos falando e as condições de ensino e aprendizagem dos professores.
Também aproveito para destacar um dado importante do livro Dez Escolas, dois padrões de qualidade. Uma pesquisa em dez  escolas públicas de Ensino Médio do Estado do Ceará de André Haguette e Márcio k. M. Pessoa, que é o seguinte: a pesquisa aponta que os alunos das cinco melhores escolas estão mais envolvidos no ensino e aprendizagem e eles têm vontade de aprender. Já os alunos das cinco piores escolas têm em comum o oposto: não têm a disciplina para aprender, são alunos distraídos, desconcentrados, sem motivação para o estudo.
E assim, retomo a pergunta de início é possível estimular a vontade do aluno para aprender, mas como? É possível salivar o conhecimento?
Abraços

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