Avaliação é uma especificidade da avaliação.
Avaliação funciona igual
para todos os objetos ou área da atuação humana (empresas, político, escolas, etc).
O objetivo do ato de
avaliar é conseguir diagnosticar uma experiência que tem um resultado mais
satisfatório.
A avaliação da
aprendizagem pretende diagnosticar a aprendizagem que está ocorrendo, os
instrumentos do ensino que estão contribuindo para esta aprendizagem (como as
estratégias de ensino para a aprendizagem)
Tomar decisões que auxiliem
esse processo na melhoria da aprendizagem na perspectiva de obtenção de
resultados mais satisfatórios;
Luckesi faz uma
crítica sobre o processo de avaliação nas escolas porque o que existe são
exames. Há uma diferença entre o ato de avaliar e o ato de examinar.
Nós chamamos de
avaliação e praticamos exames.
O que é examinar e o
que é avaliar?
O ato de examinar tem
três características básicas:
Primeiro: os exames são
pontuais: só servem para aquele momento, não avalia o antes e nem o depois.
Exemplo: os vestibulares e a própria prova que o professor passa.
Segundo: os exames são
classificatórios: classificam alunos entre reprovados, aprovados em recuperação.
Tem uma escola de notas, tem média de notas e o aluno fica classificado com
média tal.
No exame o aluno será
classificado pela nota que ele que tirar e não considera o seu avanço na
avaliação. Por exemplo, se aluno tira nota 2 em uma prova e 10 na outra, ele
fica com a média 6. E não se considera o nível de avanço na aprendizagem.
A terceira
característica dos exames que ele é seletivo. Como, por exemplo, o ENEM e os
Vestibulares que excluem uma grande parte dos alunos o acesso à universidade.
Os exames são
seletivos e excludentes.
Por outro lado, a avaliação
tem três características.
1. O ato de avaliar
não é pontual. Enquanto os exames verificam o que está acontecendo agora, a
avaliação analisa o que estava acontecendo antes, o que está acontecendo agora
e o que pode vir a acontecer.
No ato de examinar
afirma-se que o aluno não sabe. E no ato de avaliar aponta-se que o aluno ainda
não sabe, porque depois o aluno poderá vir a saber. O importante é acreditar que o
aluno irá vir a saber ou aprender, se houver um trabalho educativo.
Enquanto os exames
são classificatórios, a avaliação é dinâmica. A avaliação não classifica. Ela diagnostica o que está ocorrendo para que haja possibilidade de melhoria.
Que a avaliação é
diagnóstica. Que ela é formativa e é dialética. Que ela é dialógica. Que
ela é mediadora, termos que para o autor são redundantes porque se é avaliação,
ela precisa ter e ser todos esses predicados (mediadora, formativa, dialética,
dialógica,etc).
A avaliação
possibilita uma dinâmica de acompanhar o desenvolvimento do aluno em todo o
processo de ensino e aprendizagem.
Por fim, a avaliação
é includente. Ela traz para dentro. Enquanto que a prática do exame coloca
alguém para fora. A prática da avaliação diz para ao aluno: rapaz venha para
dentro que iremos ajudá-lo a saber.
Portanto, as três
características do ato de examinar são opostos às características de avaliar. E
a postura do educador deverá ser permanentemente de avaliar.
E por isso, o longo e árduo caminho para se compreender a avaliação como processo para contribuir no desenvolvimento potencial do aluno, atuando na zona de desenvolvimento proximal,ou seja, entre o que o aluno já sabe fazer sem ajuda do professor (conhecimento real) e o que ele ainda poderá conseguir (conhecimento potencial).
E por isso, o longo e árduo caminho para se compreender a avaliação como processo para contribuir no desenvolvimento potencial do aluno, atuando na zona de desenvolvimento proximal,ou seja, entre o que o aluno já sabe fazer sem ajuda do professor (conhecimento real) e o que ele ainda poderá conseguir (conhecimento potencial).
Toppppp!!!
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