domingo, 15 de janeiro de 2017

E como usamos as redes sociais no processo de ensino?




Somos uma Aldeia Global apenas quando falamos de REDES e ECONOMIA INFORMACIONAL (a China não está ali, mas aqui) porque os muros estão se fechando. O resultado do Brexit no Reino Unido é apenas a ponta do iceberg do que está para acontecer: a implosão dos blocos econômicos e própria globalização como instrumento de controle dos mercados. Ninguém sabe o que está por surgir, mas duas questões me chamam a atenção para o uso da internet e suas redes sociais:


Primeiro que a nossa geração é a responsável pela propagação do bom uso da internet. Eu devo concordar com a afirmação, mas ainda estamos distante dessa responsabilidade porque entendo que a mídia velha está adentrando na internet com os seus modelos de propagação de conteúdo e entretenimento. Perde-se muito tempo com entretenimento e a qualidade do acesso de nossa gente, principalmente de estudantes, precisa ser melhorado.

Segundo, que o ensino como novas novas tecnologias somente é válido com a necessária preparação do professor. Veja aí a real dimensão dos professores nesse início de século: mediar o processo de ensino em rede para que o aluno transforme informação em conhecimento e aprenda três dimensões importantes no aprendizado (aluno ciente e consciente): que é aprender a fazer pesquisa; segundo, aprender a fazer comunicação e terceiro e mais importante, colocar-se também na condição de autor, produtor e disseminador de conhecimento em rede.

Percebe-se, portanto, a importância crucial do professor muito mais do que em qualquer outra época de nossa existência quando a responsabilidade aumenta na orientação e no feedback ao aluno em uma aprendizagem mais significativa e cooperativa em rede.

Penso que o envolvimento entre aluno e professor é condição importante para o sucesso da aprendizagem e isso independe se é presencial ou a distância. Lembrando de uma citação de Confúcio: conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo E tempo depois Benjamin Franklin fez uma releitura: diga-me eu esquecerei, ensina-me e eu poderei lembrar, envolva-me e eu aprenderei.

Com as novas tecnologias na educação e novas formas de ensinar os conceitos de "presencialidade e a a distância" não estão sendo ressignificados? E penso que a relação física está relacionada com trocas, com envolvimento, com sentimentos, com espiritualidade, com compreensão, com presencialidade, preocupação, responsabilidade e compromisso com a aprendizagem do aluno. E isso, a priori, não é diferente nem em ensino presencial e nem a distância.

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