Interessa-me saber sobre
as leituras de (Hoffmann, 2011) quando pensa a avaliação em
educação a distância na perspectiva da mediação pedagógica e
que atua nos limites e possibilidades dos educandos.
E para mim a atuação do
professor em uma perspectiva socio-interacionista de Vygotsky. Saber
fazer as perguntas fundamentais, jogar as pistas no momento certo
para que os alunos consigam resolver as tarefas propostas,
mantendo-os em trabalho cooperativo de aprendizagem são os desafios
do professor porque articula ensino, aprendizagem com avaliação
mediadora.
Nessa direção, o cerne
da visão sócio-interacionista no processo de ensino e aprendizagem
é a qualidade da intervenção do professor mediador que consiste em
detectar se o aprendiz está fazendo o que sabe, o que pode, se está
aquém de seu potencial e o quanto poderia avançar.
Nessa perspectiva
vygotskiana, o aprendiz tem a capacidade de ir além das estruturas e
do nível de desenvolvimento estabelecidos por Piaget, se o professor
interferir, ajudar, em vez de deixá-lo trabalhar sozinho e só ficar
acompanhando o que ele sabe.
Para Vygotsky o conceito
de conceito de zona de desenvolvimento proximal (ZDP) consiste na
qualidade da mediação pedagógica, posto que é preciso considerar
que o sujeito tem capacidade de resolver problemas, desempenhar
tarefas, elaborar representações mentais e construir conceitos com
a ajuda de outras pessoas (professor e alunos com alunos)
O importante nesse
processo de ensino é desenvolver uma pedagogia mais
problematizadora, dialógica e das perguntas, onde o professor
vai atuando dentro da ZDP. O que interessa é aquilo em que o
aluno é capaz de fazer com ajuda do professor ou um de aluno em
aprendizagem cooperativa, por exemplo.
Para Vygotsky (1994), a
(ZDP) representa a distância entre o que o sujeito já sabe e
consegue efetivamente fazer ou resolver por ele mesmo (nível de
desenvolvimento real) e o que ainda não sabe, mas pode vir a saber,
com a mediação de outras pessoas (professor e alunos com alunos em
aprendizagem cooperativa)
Novamente observo: o que
interessa é aquilo em que o aluno é capaz de realizar com ajuda do
professor ou de um colega. E nesse processo, o professor precisa
avaliar como intervir.
Nessa linha de
pensamento, o nível de conhecimento real e o nível de conhecimento
potencial de cada sujeito são variáveis e determinados,
principalmente, pela mediação pedagógica Cada sujeito, encontra-se
num nível de desenvolvimento cognitivo diferenciado. E avaliação
mediadora possibilita que o professor possa acompanhar os alunos com
mais dificuldades.
Muitas vezes os alunos
esperam apenas uma dica do professor para resolver determinado
problema. Tenho visto isso nos cursos em que como professor formador
Às vezes, uma pequena dica ou um um problema resolvido e comentado
ajuda para que o aluno possa atingir o nível de desenvolvimento
potencial.
E aí cabe a qualidade da
mediação pedagógica, não só a capacidade de fazer perguntas, mas
também a capacidade de fornecer pistas e criar situações para que
os alunos possam atingir os objetivos propostos.
Por fim, Vygotsky escreve
que a ZDP pode proporcionar novas maneiras do sujeito “menos
competente”, enfrentar desafios e atividades, graças à ajuda
oferecida pelo seu professor ou por pessoas mais experientes (seus
colegas) ao longo da interação. Nessa perspectiva, o psicólogo
bielo-russo, coloca que a ZDP é um espaço sempre em processo de
mudança com a própria interação, que pressupõe um relacionamento
constante e contínuo entre o que os alunos sabem previamente e
aquilo que têm de aprender, segundo o planejamento do professor.
Portanto, a qualidade da
mediação pedagógica do professor, "entregando pistas" e
desenvolvendo a "pedagogia problematizadora" de Paulo
Freire, é condição essencial para o aprendizado dos alunos.
através da mediação pedagógica, os professores vão avaliando os
alunos, a partir dos desafios propostos.
E dessa forma, através
dos diversos meios e instrumentos de apoio e suporte tecnológicos
digitais, que podem intermediar o ensino associado à noção de ZDP.
O fórum de avaliação é um excelente instrumento de avaliação
não só quantitativo, mas qualitativo, tendo como o foco a
aprendizagem do aluno.
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