domingo, 15 de janeiro de 2017

As redes sociais na Educação a Distância.



Penso que a interação entre AVAs, mídias sociais e ferramentas de comunicação oportunizam maior integração entre alunos e professores.
As redes sociais ampliam a comunicação em EaD porque os alunos já estão inseridos nesse universo de relacionamento virtual.

Por que a EaD é importante para o Brasil?



A EaD é uma modalidade de suma importância, pois possibilita acesso a estudantes que não poderiam estar presentes em determinado local todos os dias, ou que não possuem tempo disponível em determinada hora do dia por motivos como trabalho, filhos, dentre outros.

E que é um educador?


Sobre sabores e saberes,(ter gosto, sentir gosto) e o desafio do educador, seja no ensino presencial ou a distância, que é despertar no aluno o desejo de aprender, de querer, ou a vontade de aprender, mas aí entra o papel do educador. 


E que é um educador, pergunta Rubens Alves em Conversas com Quem Gosta de Ensinar. (1984, p. 13 e 24).
Eu diria que os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma fase, um nome, uma “estória” a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma “entidade” sui generis, portador de um nome, também de uma “estória”, sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo pra acontecer neste espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal.

Por que parte dos alunos não gosta de estudar?




Bem, a pergunta é um tanto quanto complexa porque envolve uma compreensão das várias causas desse problema, principalmente família e escola.

Bem os alunos que ocuparam as escolas de São Paulo responderam uma coisa interessante e sem novidades para nós: queremos uma escola que além de ensinar, desenvolvam atividades culturais, artísticas, sociais, ambientais, audiovisuais, esportivas e que envolvam os alunos nas atividades cognitivas e artísticas.

É possível fazer o aluno "salivar" o conhecimento?


Sobre o "querer" do aluno não podemos também esquecer do "querer" do professor, mas especificamente do "querer" do aluno me lembrei da palavra "vontade", vontade de aprender, ou vontade de comer. Você come se tiver fome. Nós aprendemos se tivermos vontade de aprender e semelhantemente comemos quando temos vontade de comer. E o cheiro de uma boa “picanha” nos faz até salivar, assim como boas aulas nos fazem querer mais e aprender mais. 

Por que escolhi estudar através da EaD?



Colegas, quando escolho estudar e trabalhar em EaD penso em algumas questões importantes: flexibilidade tempo, de espaço e controle dos meus estudos em minhas mãos. Não suporto mais esquentar cadeiras em escolas e universidades. E principalmente a organização do tempo entre trabalho e estudo.

Os liivros continuarão a existir apesar dos ebooks e os professores imprescindíveis.





Participei de muitos cursos como aluno e tutor em EaD e Informática na Educação desde os últimos 17 anos e estou convencido de algumas coisas: os livros continuarão a existir apesar dos ebooks, as escolas continuarão a existir (não o modelo de escola atual com suas estruturas e currículo), e o professor continuará a existir, não o professor "transmissor" de conhecimentos. 

Falamos português ou falamos brasileiro?

 


Temos dificuldades para entender as nossas origens? É preciso adentrar em outras áreas do conhecimento para expor essa idiossincrasia de nossas origens?  Somos um povo que fala dezenas de línguas e uma maioria que fala uma língua em formação – chamada de “língua portuguesa” – e que foi colonizado não apenas por portuguesas, mas por vários povos da Europa e com grande contribuição das matrizes africanas. 

Qual a importância de se trabalhar artes como currículo na escola?



Uma contribuição de estudos que estou fazendo no Mestrado em Educação - disciplina de Neurociências na Educação - sobre a importância de trabalhar MÚSICA, DANÇA, TEATRO, AUDIOVISUAL, JOGOS na escola.

Através de atividades prazerosas e desafiadoras o "disparo" entre as células neurais acontece mais facilmente: as sinapses se fortalecem e redes neurais se estabelecem com mais facilidade e que aulas dinâmicas, divertidas, ricas em conteúdo visual e concreto, onde o aluno não é um mero observador, passivo e distante, mas sim, participante, questionador e ativo nessa construção do seu próprio saber, o deixam "literalmente ligado", plugado, antenado. 

E que é a Educação Ambiental que nos interessa e que interessa a essa Juventude?




E quando falamos de Educação Ambiental, falamos de espiritualidade humana, um novo ser em gestação, com mudanças primeiras em nível intrapsicológico (de dentro para fora, alterando comportamentos a partir de conexões sinápticas. E depois em nível extrapsicológico ( dela para outras e entre pessoas - interação e mudança entre pessoas e com pessoas, alterando comportamentos e atitudes nas pessoas).

Há a necessidade de uma emergência da web 2.0 na educação?



Bem, para responder essa questão vou buscar algumas considerações sobre o texto educação a distância baseada na Web 2.0: a emergência de uma Pedagogia 2.0 de Grosseck at all, ( 2009)

Primeiro que não concordo que vivemos na sociedade do conhecimento, mas ainda em uma sociedade informacional. Não atingimos um nível de conhecimento complexo, ou pensamento complexo.
Além do mais, não chegamos a uma quarta onda (o da sustentabiliade que é termo complexo para explicar as várias dimensões da existência humana – o que é sustentabilidade? E nem ainda chegamos a quinta onda (que é uma volta ao mundo de sofia, o pensamento mais elaborado, o mundo das ideias (a nooesfera de um lado e a biosfera de outro e o ser humano atingindo a dimensão da espriritualidade e convivência e respeito com todas as formas de vida e todas as opções de vida).

E a atuação do professor em uma perspectiva socio-interacionista.




Interessa-me saber sobre as leituras de (Hoffmann, 2011) quando pensa a avaliação em educação a distância na perspectiva da mediação pedagógica e que atua nos limites e possibilidades dos educandos.



E para mim a atuação do professor em uma perspectiva socio-interacionista de Vygotsky. Saber fazer as perguntas fundamentais, jogar as pistas no momento certo para que os alunos consigam resolver as tarefas propostas, mantendo-os em trabalho cooperativo de aprendizagem são os desafios do professor porque articula ensino, aprendizagem com avaliação mediadora.


E com ser um professor mediador?


O cerne da visão sócio-interacionista no processo de ensino e aprendizagem é a qualidade da intervenção do professor mediador que consiste em detectar se o aprendiz está fazendo o que sabe, o que pode, se está aquém de seu potencial e o quanto poderia avançar.

Nessa perspectiva vygotskiana, acredita-se que o aprendiz tem a capacidade de ir além das estruturas e do nível de desenvolvimento estabelecidos por Piaget, se o professor interferir, ajudar, em vez de deixá-la trabalhar sozinha e só ficar acompanhando o que ela sabe.

O aluno não quer nada? O professor também não quer nada?

E se "aluno não quer nada"? O "professor também não quer nada"?


Sobre o "querer" do aluno não podemos também esquecer do "querer" do professor, mas especificamente do "querer" do aluno me lembrei da palavra "vontade", vontade de aprender, ou vontade de comer. Você come se tiver fome. Nós aprendemos se tivermos vontade de aprender e semelhantemente comemos quando temos vontade de comer. E o cheiro de uma boa “picanha” nos faz até salivar, assim como boas aulas nos fazem querer mais e aprender mais.

E como usamos as redes sociais no processo de ensino?




Somos uma Aldeia Global apenas quando falamos de REDES e ECONOMIA INFORMACIONAL (a China não está ali, mas aqui) porque os muros estão se fechando. O resultado do Brexit no Reino Unido é apenas a ponta do iceberg do que está para acontecer: a implosão dos blocos econômicos e própria globalização como instrumento de controle dos mercados. Ninguém sabe o que está por surgir, mas duas questões me chamam a atenção para o uso da internet e suas redes sociais:

O professor transmite informação ou conhecimento?


Eis o desafio. Vejam abaixo a imagem e percebam que nessa suposta sociedade do conhecimento o professor é ainda mais importante, mas vamos pensar que professor estamos falando.
O professor transmite informação ou conhecimento?
FOTO: Informação vs. Conhecimento; desenho que está circulando no Facebook.
O professor tem a função de transmitir algo para os alunos ou criar situações para que estes possam desenvolver algo mais elaborado? Qual o cerne principal da novas tecnologias na
educação?

Jean Piaget, o conhecimento resulta de um processo de construção, mediante atividade do sujeito em interação permanente com seu mundo físico e social. Isso significa que o conhecimento não é doado de um ser humano para o outro, por melhores que sejam as intenções de quem pretende ensinar alguma coisa a alguém.

Para o autor, o papel do professor é ser mediador da relação educando-objeto de conhecimento, sendo que compreenda que é preciso ser consciente de que o prazer de aprender interliga o ato de aproximação entre o professor e aluno.

Além disso, é preciso desenvolver uma pedagogia fundamentada no respeito mútuo, na solidariedade e na afetividade, onde professores e alunos (crianças) ensinam, aprendem e sentem. Dessa maneira, a afetividade tem um papel importante na construção do conhecimento.

E penso que o maior desafio de nossa sociedade não é apenas contextualizar a informação, mas descontextualizá-la. E penso que nunca foi tão fácil manipular mentes e corações nesses tempos de redes sociais.

A manipulação não se dá pelo que está sendo publicado, falado, escrito, mas pelo que não é dito, escrito e televisionado. Não iremos entender o mundo e nem o país pelas lentes míopes de nossa velha mídia.

O verdadeiro olhar e a compreensão das coisas estão nas entrelinhas e as pessoas precisam desenvolver a competência para tecer os fios que os levem para o conhecimento mais elaborado. E por outro lado, penso que nunca foi tão importante o professor em toda a história da humanidade.

Um professor que possibilite ao aluno, uma educação problematizadora que o desafie a pensar e a questionar as coisas.

E que tenha mais consciência de uma proposta de ensino dentro de uma visão sociointeracionista proposta por Vygotsky, em que na zona de desenvolvimento proximal, o que interessa é aquilo que o aluno pode fazer com a ajuda do professor e dos demais alunos (zona de desenvolvimento potencial) em aprendizagem cooperativa.

O verdadeiro sentido do professor é mediar o ensino para ajudar o aluno a transformar informação em conhecimento (aspecto cognitivo), mas ir mais além: a formação humana, na relação entre sujeito que aprende e sujeito que ensina.

Devo concordar com o grande mestre Paulo Freire que ninguém consegue transmitir conhecimentos e por isso a necessária presença do professor para provocar nos alunos as perguntas fundamentais. Entendo que estamos impregnados de informações, pouco conhecimento e principalmente sabedoria. E novamente afirmo que é a imaginação criadora que move o mundo.

E veja que como professores deveremos desenvolver competências para criar materiais e situações de aprendizagem e que, através da mediação pedagógica, fazer o aluno atingir o seu desenvolvimento potencial e consequentemente a aprendizagem. Informações estão em qualquer lugar, aqui, nesse momento, mas o conhecimento é quando ressignificamos essas informações para resolver problemas e criar coisas, por exemplo, a proposta de uma matriz curricular por competências e habilidades.

E dessa forma, o conhecimento está nas estruturas mentais, em nossa capacidade de imaginar e criar coisas de um lado, de outro, nas grandes decisões que devemos tomar que a sabedoria possa ser um instrumento de direção para as coisas certas com respeito ao outro.

Veja essa outra imagem que amplia ainda mais essa compreensão - diferença entre Dados, Informação, Conhecimento, Ideia e Sabedoria.

http://www.empregoland.com.br/artigos/diferenca-entre-dados-informacao-conhecimento-ideia-e-sa bedoria/

Perguntas e reflexões de quem gosta de aprender e ensinar

Perguntas e reflexões de quem gosta de aprender e ensinar: porque não existe um caminho caminhante, o caminho se faz ao caminhar/

Por que parte dos alunos não gosta de estudar?
Bem, a pergunta é um tanto quanto complexa porque envolve uma compreensão das várias causas desse problema, principalmente família e escola, formação de professores e metodologia de ensino.

Bem os alunos que ocuparam as escolas de São Paulo responderam uma coisa interessante e sem novidades para nós: queremos uma escola que além de ensinar, desenvolva atividades culturais, artísticas, sociais, ambientais, audiovisuais, esportivas e que envolvam os alunos nas atividades cognitivas e artísticas.