Luís Moreira de Oliveira Filho
A título de esclarecimento esse texto é resultado de
reflexões de leituras e pesquisas bibliográficas, tendo como fonte principal o
capítulo II da disciplina Aprendizagem do Desenvolvimento. Outros textos e
livros também foram utilizados para melhor aprofundar o entendimento da questão
proposta.
A questão proposta para essa atividade é um tanto quanto
espinhosa por possibilitar a oportunidade de adentrar em conceitos subjetivos
sobre autoestima, autoconceito identidade do adolescente por um lado, por
outro, por outro cria também a oportunidade de instigar a curiosidade sobre a
psicologia do desenvolvimento, particularmente o momento de transição e de
transformação em que vive o ser humano, a passagem entre a fase infantil e
adulta, que nós chamamos de adolescência, uma travessia que exige muita
compreensão por parte de educadores e pais, mas o que adolescência?
O livro-texto, no seu módulo II, dessa disciplina, tendo como referencial maior
Palácios e Oliva (2003) aponta que adolescência é um período que compreende o
período entre 12/13 anos até os 20 anos, um pouco menos, ou um pouco mais. Por
exemplo: a organização mundial da saúde coloca que a adolescência é um período
que começa entre 10 anos e 19 anos, 11 meses e 29 dias. Parece ser muito
complicado especificar um período que varia conforme o grau e o meio em que
está imerso o adolescente quando esse nasce um ser biológico e vai se
configurando também como um ser social, cultural e psicológico.
Nessa linha de pensamento, Borges, (1987) escreve que
Adolescência, precedente por uma pré-adolescência, corresponde um período
ambíguo na medida em que se situa em tempos diferentes nos dois sexos em tempos
diferentes, consoante o contexto sócio-geográfico, embora um denominado comum
do tipo somático-fisiológico, que é a maturação biológica, mas que a psicologia
do desenvolvimento enfatiza nessa fase (a adolescência), diferentes fatores ou
vetores, em desarmonia.
Isso significa, segundo as leituras do livro-texto dessa
disciplina, a necessidade de entender a adolescência como fenômeno cultural,
produto do século XX derivada dos processos históricos políticos sociais
econômicos e que alargou pelas transformações tecnológicas do século XXI, um
mundo aonde a globalização tomou novas formas pelo advento das redes sociais, a
portabilidade, a virtualidade em tempo real o compartilhando selfies de uma
nova juventude em grande transformação.
Isso implica, a partir do surgimento dessa sociedade moderna,
a sociedade em rede, a sociedade da informação e comunicação, uma compreensão mais
ampla do trabalho, a necessidade de uma
melhor formação, o desemprego estrutural, a perspectiva de vida da população, o
que forçou o retardamento da juventude ao ingresso no mercado de trabalho. E
isso confere, porquanto, um período latente aos jovens antes que assumam
responsabilidade na sociedade capitalista.
Conforme escreve Bock al all (1999 )importante lembrar que na
nossa cultura, em determinadas classes sociais que “protegem” a infância e a
juventude, a prorrogação do período da adolescência é cada vez maior,
caracterizando-se por uma dependência em relação aos pais e uma postergação do
período em que o indivíduo vai se tornar socialmente produtivo e, portanto,
entrará na idade adulta.
E conforme Piaget apud Bock al all,
(1999), a personalidade começa a se formar no final da infância, entre 8 e 12
anos, com a organização autônoma das regras, dos valores e a afirmação da
vontade. E esses se subordinam num sistema único que vai se configurando na
construção de um projeto de vida, orientando essa juventude, ou seja, cria-se um
norte na sua adaptação de vida à realidade que ocorre na inserção do individuo
no mundo do trabalho.
E por isso, ao se definir a
adolescência, está se interpretando a realidade e atribuindo significados, de
acordo com nossa subjetividade através de valores, padrões, normais sociais,
vigentes na cultura e na qual todos nós estamos imersos. Importa por isso,
entender que a adolescência como um período de muitos significados em contexto
em um determinado tempo da sociedade, não apenas um momento de maturação
biológica. Mente (desenvolvimento cognitivo), e corpo (maturação biológica) vão
se transformando caracterizando o que a sociedade atual chama de adolescência,
mas outros elementos vão se entrelaçando a esse período de transição do
indivíduo, principalmente de nosso tempo, um tempo em que a mídia tradicional
tem um poder muito grande, gerando conflitos e situações de exigências que não
se encontravam em gerações anteriores, entre as quais: a violência explícita,
estímulos sexuais, o consumismo, o culto ao corpo, etc.
Nesse sentido, o fato a se destacar
é que o ser humano vai se transformando, há um corpo se desenvolvendo não
apenas biologicamente, mas que não caracteriza a subjetividade humana porque o
ser humano ao transformar a natureza para fazer cultura, a si vai se
transformando tanto psicologicamente como fisiologicamente.
No campo do desenvolvimento
cognitivo, por exemplo, o adolescente se encontra no nível das operações
formais proposto por Piaget, no qual a realização das operações passa acontecer
no plano das ideias.
Os adolescentes passam a desenvolver
as capacidades lógicas, de representação simbólica tais como os adultos
utilizam, ou seja, eles aprendem a racionar por meio de uma lógica intuitiva e
a considerar, na resolução de um problema, várias alternativas possíveis,
decidindo qual a mais adequada.
(ANDRADE, 2009, p. 76) E outras questões são destacadas por Andrade
(2009, p.76).
O individuo
adquire a capacidade de reflexão espontânea, deslocada do real. Cria teorias sobre
o mundo, principalmente sobre aspectos que gostaria de reformular. E capaz de
tirar conclusões de puras hipóteses. O livre exercício da reflexão vai se
atenuando de forma crescente, aproximando-se da realidade. Com o tempo, o
adolescente percebe que a função da reflexão não e contradizer, mas se adiantar
e interpretar a experiência.
Uma questão importante a se diferenciar são os termos
adolescente e puberdade, esses têm o mesmo significado? A puberdade, tem como
característica às modificações físicas que
transformam o corpo infantil em corpo adulto apto a reprodução. E adolescência
se caracteriza um período de vida que nós chamamos de período psicossociológico
que se estende por vários anos que é a travessia entre infância e vida adulta.
A puberdade é universal, mas a adolescência como um fenômeno psicossocial não.
E por isso, é importante considerar que cada ser está imerso dentro de uma sopa
cultural-histórica e de muitos significados.
Cada sociedade tem seus ritos culturais e, portanto são
diferentes e com adolescentes diferentes em transformação, emergindo assim
abordagens diferentes no campo da Psicologia do Desenvolvimento, tais como:
adolescência como etapa de conflitos tendo como teóricos Stanley Hall, Anna
Freud, Arminda Aberastury e Maurício Knobel e adolescência com ênfase nos
aspecto sociais e contextuais tendo como estudiosos Erik Erikson, Margared
Mead, John Coleman. Por exemplo, Erik Erikson no seu modelo teórico postula que
os fatores sociais e culturais vêm antes da sexualidade. E ele enfatiza os
novos papeis e as tarefas que a
sociedade demanda dos jovens.
Importa destacar que não há um consenso sobre uma concepção
de adolescência, segundo Palácios e Oliva (2003) citados na análise do módulo
II do livro-texto porque nenhuma teoria fornece uma explicação final sobre o
desenvolvimento da adolescência.
Importa pois, a compreensão da adolescência como o período
de transição evolutiva entre a maturidade física, social e sexual da infância a
idade adulta porque a transição da adolescência começa na raiz das mudanças
biológicas e estão relacionadas com as mudanças psicológicas de um lado, de
outros essa transição está imersa em contextos sociais diferentes. Ou seja, o
adolescente é forjado em uma amálgama de complexas relações e interações entre
os níveis biológicos, psicológico e cultural.
Nessa linha de pensamento , importa destacar a psicologia
interacionista de Vygotsky porque suas reflexões buscam uma abordagem da
psicologia do desenvolvimento na perspectiva, o homem enquanto ser biológico e
ser social, enquanto membro da espécie humana e participante de um processo
histórico. (OLIVEIRA, 1993).
Para Oliveira (1993, p. 23),
os pilares básicos de Vygotsky são: as funções piscológicas têm um
suporte biológico pois são produtos da atividade cerebral; o funcionamento
psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o indíviduo e o mundo
exterior, as quais desenvolvem-se num processo histórico; a relação homem/mundo
é uma relação mediada por sistemas simbólicos. E importa destacar:
Não podemos pensar o desenvolvimento
psicológico como um processo abstrato, descontexutalizado, universal: o funcionamento psicológico, particularmente
no que se referre às funções psicológicas superiores, tipicamente humanas, está
baseado fortemente nos modos culturalmente construídos de ordernar o real.
(...) e qua relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas uma
relação mediada, sendo os sistemas simbólicos os elementos intermdiários entre sujeito e mundo.
(OLIVEIRA, 1993, p. 24)
Um ponto a destacar são os estudos da neurociência na
adolescência porque os estudos apontam que esse período é marcado por mudanças
importantes no cérebro e que vai interferir em diversos aspectos da
adolescência e na imagem corporal.
Outro fato importante são as mudanças no pensamento não
apenas no campo da afetividade, mas também no campo cognitivo, principalmente
no estágio das operações formais proposto por Piaget. A transição do pensamento
concreto para o pensamento abstrato, a partir da relação do individuo com o
meio, e por isso, a importância da compreensão de professores sobre a interação
do meio na construção do conhecimento, como desenvolver um processo de ensino,
onde a mediação é que é tão preponderante para o ensino e aprendizagem.
Para Jean Piaget, o
conhecimento resulta de um processo de construção, mediante atividade do
sujeito em interação permanente com seu mundo físico e social. Isso significa
que o conhecimento não é doado de um ser humano para o outro, por melhores que
sejam as intenções de quem pretende ensinar alguma coisa a alguém. Não
significa, também, que não seja possível facilitar a elaboração do conhecimento
por parte do sujeito; as interações sociais, principalmente as realizadas de
uma forma sistemática, como é o caso da escolaridade, são fundamentais no
processo de elaboração do conhecimento.
Um importante entendimento
da questão proposta desse texto é o entendimento de auto-conceito porque na
adolescência se ampliam os contextos nos quais os jovens participam e assumem
novos papeis e que impactarão sobre a sua imagem. E nesse sentido, o
auto-conceito reflete as relações estabelecidas entre eles, pais e amigos, o
que implica uma imagem de si mesmo composta por muitas características, muitas
vezes conflitantes entre si, principalmente quando se procura ajustar-se às
características dos demais por um lado. Por outro, a própria influência da
mídia e dos valores da sociedade atual que ditam regras e valores em que os
jovens devem seguir, levando jovens a se inserir no mercado informal e até
formal, mas o culto ao corpo pela mídia tem sido mais explorado e gerado até
mais problemas entre os jovens.
Já a autoestima se refere à
valoração afetiva do adolescente sobre si mesmo, recheada de contradições e
elementos diversos, onde a relação com os pais tem grande valor sobre o que os
jovens pensam de si. E não se pode reduzir a importância da relação dos jovens
entre si pelo significado de aceitação e valorizado para auto-estima. Também
não se pode reduzir outros fatores que impactam a auto-estima dos adolescentes,
entres elas: as exigências sociais que definem padrão de beleza (muitas jovens
sofrem porque acham que estão se encaixando nesses padrões, criando problemas
graves de depressão e de isolamento, o que acarreta mais vigilância e
orientação de pais e educadores e psicólogos. Ou seja, uma carga intensa de
pressão de fatores externos e internos sobre os adolescentes e isso podem
afetar não só a auto-estima mas o auto-conceito que os jovens têm de si.
Martins at all, (2008) apud
Schilder, 1994) e Tavares (2003) afirmam imagem corporal é a representação
mental do próprio corpo e do modo como ele é percebido pelo indivíduo, de modo
que a imagem envolve os sentidos, as ideias e sentimentos referentes ao corpo.
E que o corpo possui memória e também uma identidade, chamada de imagem
corporal. pondera-se que a imagem corporal é um aspecto muito importante da
identidade pessoal, uma vez que as questões relacionadas à imagem corporal real
e ideal do adolescente contribuem para a investigação sobre a visão que este
possui de si mesmo. E que portanto:
A imagem
corporal, por sua vez, abrange todos os aspectos pelos quais a pessoa vivencia
e conceitua seu corpo. Essa imagem deve ser compreendida como um fator único de
cada ser humano, pois reflete a história de uma vida e a trajetória de uma
identidade, com suas emoções, pensamentos e representações sobre as outras
pessoas. (MARTINS at all, 2008)
Nessa linha de pensamento,
Mendes at all (2012) discorre que as
escolas além de desenvolverem o processo de ensino e aprendizagem, desenvolvem
também espaços de atitudes, através da socialização e da construção da
subjetividade dos discentes. Implica a compreensão da educação como um processo de desenvolvimento
humano, ou seja, o compreensão da afetividade e da subjetividade para o bom
desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Segundo Mendes at all
(2012) Professores precisam ter ações positivas que afetam na autoconceito,
autoimagem e autoestima dos alunos. Os autores escrevem que as pessoas têm
tanto self sociais como os outros que a reconheçam e geram em suas mentes
imagens dela, as quais incorporam o autoconceito que é produto da percepção
entre o eu percebido e as suas pretensões. Dessa forma, o autoconceito é
reforçado quando o êxito percebido é igual ou maior que as aspirações e o
autoconceito baixa quando as aspirações são menores que o sucesso obtido.
E por isso, segundo os
autores, na abordagem humanista, todos as pessoas desenvolvem um autoconceito,
que serve para manter o ajuste do sujeito com o mundo exterior, ou seja, por
meio de interação social , o indivíduo repele imagens de si mesmo que lhe
causam dúvidas/conflitos/sofrimentos com relação à sua própria competência e
seu próprio valor, mas o que é o autoconceito?
Mendes at all (2012) apud
Shavelson et al (GOÑI; FERNÁNDEZ, 2009, p. 32) definem o autoconceito como “a
percepção que uma pessoa tem de si mesma, que se forma a partir das
experiências e relações com o meio, em que desempenham um importante papel
tanto os reforços ambientais como os outros significativos”.
No entanto, os autores vão
buscar outros elementos para definição de autoconceito como instrumento
descritivo do sujeito na seguinte questão: autoconceito tem um aspecto
descritivo, ou seja, a pessoa faz descrições de si mesma, por exemplo, sobre
seus atributos físicos, suas características de comportamento, suas qualidades
emocionais, com um aspecto avaliativo, ou seja, ela realiza uma (auto)avaliação
sobre suas condutas e qualidades/defeitos. (Mendes at all 2012, GOÑI E
FERNÁNDEZ 2009).
Dessa forma, entende-se
que o autoconceito é uma
(auto)percepção, uma ideia mais real que a pessoa tem de si mesma e que está
interligado com o conceito de autoestima que significa um conhecimento de si
mesmo e no desenvolvimento das próprias potencialidades, percepção de
sentimentos, atitudes e ideais que o sujeito desenvolve de si.
Outros ponto a considerar
o entendimento da importância e significado da identidade e as relações
familiares na adolescência, tendo como teórico Erik Erikson (que situa a
adolescência como fundamental no percurso do desenvolvimento humano), como o
principal conflito que o adolescente deve solucionar e principalmente o
desenvolvimento do “eu¨ que se dá na interação do individuo com o meio. Trata-se de estruturas ou organizações
construídas pelo individuo e que definem suas características de ser. E por
isso, Erik Erikson comprende a adolescência como oportunidade de explorar,
testar antes de assumir responsabilidades adultas (moratória adulta).
Existem conflitos entre
pais e adolescentes, mas que são temporários porque esses querem mais autonomia
e os país querem mais regras e normas de um lado. De outro, há uma perda por
parte dos jovens da imagem de infância dos pais poderosos e esses passam a ter
mais tempo com os seus grupos. E por isso pais aumentam restrições gerando
conflitos. E por isso, há uma maior necessidade de compreensão do processo de
constituição da identidade do adolescente nesse universo de identificação e
conflitos familiares.
E nos grupos de jovens, as
tribos do século XXI, vai acontecendo a sociabilidade e sexualidade. Os
adolescentes integram-se aos grupos e vão se internalizando uma fortaleza na
constituição de suas identidades, no entanto, isso também implica enfrentar
contradições expressas no modo com essa sociedade encara a sexualidade. Por outro pressões diversas sobre controle da
sexualidade entre os jovens, de outro, a superexploração da sexualidade pela
mídia e sociedade capitalista.
Nesse contexto, os jovens
sofrem um bombardeio de informações, pressões e ideologias, o que pode resultar
na precocidade nas relações sexuais e aumento da gravidez na adolescência. Isso
urge a necessidade de projetos na escola para tratar do assunto – seminários
sobre prevenções e discussão do tema.
Portanto, fala de
adolescente é entrar em amálgamas comporto por muitos elementos: violência, o
uso de drogas, as doenças sexualmente transmissíveis, a influência dos meios de
comunicação de massa entre outros. E isso demanda uma melhor formação do
professor para compreender melhor os jovens. Estudos indicaram nessa semana que
professores perdem 20% do tempo de aula com problemas comportamentais,
principalmente de adolescentes.
E isso responde as
reflexões do texto e imersão que esse sujeito investigador aprendente, realizou
no presente trabalho de pesquisa, leitura e elocubrações sobre psicologia do
desenvolvimento, pesquisa que agraciou o referido sujeito da pesquisa como um
melhor entendimento que adolescentes fazem de si, como a autoestima e o
autoconceito. Como diz Piaget, os pais e escolas se constituem em grandes
obstáculos aos desenvolvimento desses seres em transformação, dessa forma, cada
vez mais esse pesquisador se convence da necessidade de estudar e compreender
como se relacionar com crianças e jovens em sala de sala.
REFERÊNCIAS
ANDRADE,
Elisiário Sousa. Psicologia da Educação. Coleção Formando Educadores, 1999.
BOCK
, Ana Mercês Bahia; FURTADO Odair; TEIXEIRA, Maria De Lourdes Trassi. Psicologias, Uma Introdução Ao
Estudo De Psicologia. Saraiva, 1999.
BORGES,
Maria Isolina Pinto. Introdução à Psicologia do Desenvolvimento. Jornal de Psicologia,
1987
MENDES, Aline Rocha; DOHMS, Karina
Pacheco; LETTNIN, Carla; ZACHARIAS.
Autoimagem, Autoestima e Autoconceito: contribuições
Pessoais e Profissionais na Docência.2012.
MARTINS , Denise
da Fonseca; NUNES , Maiana Farias Oliveira; NORONHA, Ana Paula Porto. Satisfação
com a imagem corporal e autoconceito em adolescentes. 2008.
MOSQUERA, Juan José Mouriño. Autoimagem, Autoestima e Autoconceito: Contribuições Pessoais e Profissionais na Docência. 2012.
OLIVEIRA, Marta Kohl de.
Vygotsky – Aprendizado e Desenvolvimento: um processo sócio-histórico.
São Paulo: Spcione, 1993
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