sexta-feira, 13 de março de 2015

REFLEXÕES SOBRE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: UMA IMERSÃO SOBRE AUTOCONCEITO E AUTOESTIMA DE ADOLESCENTES.





Luís Moreira de Oliveira Filho

A título de esclarecimento esse texto é resultado de reflexões de leituras e pesquisas bibliográficas, tendo como fonte principal o capítulo II da disciplina Aprendizagem do Desenvolvimento. Outros textos e livros também foram utilizados para melhor aprofundar o entendimento da questão proposta.
A questão proposta para essa atividade é um tanto quanto espinhosa por possibilitar a oportunidade de adentrar em conceitos subjetivos sobre autoestima, autoconceito identidade do adolescente por um lado, por outro, por outro cria também a oportunidade de instigar a curiosidade sobre a psicologia do desenvolvimento, particularmente o momento de transição e de transformação em que vive o ser humano, a passagem entre a fase infantil e adulta, que nós chamamos de adolescência, uma travessia que exige muita compreensão por parte de educadores e pais, mas o que adolescência? 

O livro-texto, no seu módulo II,  dessa disciplina, tendo como referencial maior Palácios e Oliva (2003) aponta que adolescência é um período que compreende o período entre 12/13 anos até os 20 anos, um pouco menos, ou um pouco mais. Por exemplo: a organização mundial da saúde coloca que a adolescência é um período que começa entre 10 anos e 19 anos, 11 meses e 29 dias. Parece ser muito complicado especificar um período que varia conforme o grau e o meio em que está imerso o adolescente quando esse nasce um ser biológico e vai se configurando também como um ser social, cultural e psicológico.
Nessa linha de pensamento, Borges, (1987) escreve que Adolescência, precedente por uma pré-adolescência, corresponde um período ambíguo na medida em que se situa em tempos diferentes nos dois sexos em tempos diferentes, consoante o contexto sócio-geográfico, embora um denominado comum do tipo somático-fisiológico, que é a maturação biológica, mas que a psicologia do desenvolvimento enfatiza nessa fase (a adolescência), diferentes fatores ou vetores, em desarmonia.
Isso significa, segundo as leituras do livro-texto dessa disciplina, a necessidade de entender a adolescência como fenômeno cultural, produto do século XX derivada dos processos históricos políticos sociais econômicos e que alargou pelas transformações tecnológicas do século XXI, um mundo aonde a globalização tomou novas formas pelo advento das redes sociais, a portabilidade, a virtualidade em tempo real o compartilhando selfies de uma nova juventude em grande transformação.
Isso implica, a partir do surgimento dessa sociedade moderna, a sociedade em rede, a sociedade da informação e comunicação, uma compreensão mais ampla do trabalho,  a necessidade de uma melhor formação, o desemprego estrutural, a perspectiva de vida da população, o que forçou o retardamento da juventude ao ingresso no mercado de trabalho. E isso confere, porquanto, um período latente aos jovens antes que assumam responsabilidade na sociedade capitalista.
Conforme escreve Bock al all (1999 )importante lembrar que na nossa cultura, em determinadas classes sociais que “protegem” a infância e a juventude, a prorroga­ção do período da adolescência é cada vez maior, caracterizando-se por uma dependência em relação aos pais e uma postergação do período em que o indivíduo vai se tornar socialmente produtivo e, portanto, entrará na idade adulta.
E conforme Piaget apud Bock al all, (1999), a personalidade começa a se formar no final da infância, entre 8 e 12 anos, com a organização autônoma das regras, dos valores e a afirmação da vontade. E esses se subordinam num sistema único que vai se configurando na construção de um projeto de vida, orientando essa juventude, ou seja, cria-se um norte na sua adaptação de vida à realidade que ocorre na inserção do individuo no mundo do trabalho.
E por isso, ao se definir a adolescência, está se interpretando a realidade e atribuindo significados, de acordo com nossa subjetividade através de valores, padrões, normais sociais, vigentes na cultura e na qual todos nós estamos imersos. Importa por isso, entender que a adolescência como um período de muitos significados em contexto em um determinado tempo da sociedade, não apenas um momento de maturação biológica. Mente (desenvolvimento cognitivo), e corpo (maturação biológica) vão se transformando caracterizando o que a sociedade atual chama de adolescência, mas outros elementos vão se entrelaçando a esse período de transição do indivíduo, principalmente de nosso tempo, um tempo em que a mídia tradicional tem um poder muito grande, gerando conflitos e situações de exigências que não se encontravam em gerações anteriores, entre as quais: a violência explícita, estímulos sexuais, o consumismo, o culto ao corpo, etc.
Nesse sentido, o fato a se destacar é que o ser humano vai se transformando, há um corpo se desenvolvendo não apenas biologicamente, mas que não caracteriza a subjetividade humana porque o ser humano ao transformar a natureza para fazer cultura, a si vai se transformando tanto psicologicamente como fisiologicamente.
No campo do desenvolvimento cognitivo, por exemplo, o adolescente se encontra no nível das operações formais proposto por Piaget, no qual a realização das operações passa acontecer no plano das ideias.
Os adolescentes passam a desenvolver as capacidades lógicas, de representação simbólica tais como os adultos utilizam, ou seja, eles aprendem a racionar por meio de uma lógica intuitiva e a considerar, na resolução de um problema, várias alternativas possíveis, decidindo qual a mais adequada.  (ANDRADE, 2009, p. 76) E outras questões são destacadas por Andrade (2009, p.76).

                                                           O individuo adquire a capacidade de reflexão espontânea, deslocada do real. Cria teorias sobre o mundo, principalmente sobre aspectos que gostaria de reformular. E capaz de tirar conclusões de puras hipóteses. O livre exercício da reflexão vai se atenuando de forma crescente, aproximando-se da realidade. Com o tempo, o adolescente percebe que a função da reflexão não e contradizer, mas se adiantar e interpretar a experiência.

Uma questão importante a se diferenciar são os termos adolescente e puberdade, esses têm o mesmo significado? A puberdade, tem como característica às modificações  físicas que transformam o corpo infantil em corpo adulto apto a reprodução. E adolescência se caracteriza um período de vida que nós chamamos de período psicossociológico que se estende por vários anos que é a travessia entre infância e vida adulta. A puberdade é universal, mas a adolescência como um fenômeno psicossocial não. E por isso, é importante considerar que cada ser está imerso dentro de uma sopa cultural-histórica e de muitos significados.
Cada sociedade tem seus ritos culturais e, portanto são diferentes e com adolescentes diferentes em transformação, emergindo assim abordagens diferentes no campo da Psicologia do Desenvolvimento, tais como: adolescência como etapa de conflitos tendo como teóricos Stanley Hall, Anna Freud, Arminda Aberastury e Maurício Knobel e adolescência com ênfase nos aspecto sociais e contextuais tendo como estudiosos Erik Erikson, Margared Mead, John Coleman. Por exemplo, Erik Erikson no seu modelo teórico postula que os fatores sociais e culturais vêm antes da sexualidade. E ele enfatiza os novos  papeis e as tarefas que a sociedade demanda dos jovens.
Importa destacar que não há um consenso sobre uma concepção de adolescência, segundo Palácios e Oliva (2003) citados na análise do módulo II do livro-texto porque nenhuma teoria fornece uma explicação final sobre o desenvolvimento da adolescência. 
Importa pois, a compreensão da adolescência como o período de transição evolutiva entre a maturidade física, social e sexual da infância a idade adulta porque a transição da adolescência começa na raiz das mudanças biológicas e estão relacionadas com as mudanças psicológicas de um lado, de outros essa transição está imersa em contextos sociais diferentes. Ou seja, o adolescente é forjado em uma amálgama de complexas relações e interações entre os níveis biológicos, psicológico e cultural.
Nessa linha de pensamento , importa destacar a psicologia interacionista de Vygotsky porque suas reflexões buscam uma abordagem da psicologia do desenvolvimento na perspectiva, o homem enquanto ser biológico e ser social, enquanto membro da espécie humana e participante de um processo histórico. (OLIVEIRA, 1993).
Para Oliveira (1993, p. 23),  os pilares básicos de Vygotsky são: as funções piscológicas têm um suporte biológico pois são produtos da atividade cerebral; o funcionamento psicológico fundamenta-se nas relações sociais entre o indíviduo e o mundo exterior, as quais desenvolvem-se num processo histórico; a relação homem/mundo é uma relação mediada por sistemas simbólicos. E importa destacar:

                                                           Não podemos pensar o desenvolvimento psicológico como um processo abstrato, descontexutalizado,  universal: o funcionamento psicológico, particularmente no que se referre às funções psicológicas superiores, tipicamente humanas, está baseado fortemente nos modos culturalmente construídos de ordernar o real. (...) e qua relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas uma relação mediada, sendo os sistemas simbólicos os elementos  intermdiários entre sujeito e mundo. (OLIVEIRA, 1993, p. 24)

Um ponto a destacar são os estudos da neurociência na adolescência porque os estudos apontam que esse período é marcado por mudanças importantes no cérebro e que vai interferir em diversos aspectos da adolescência e na imagem corporal.
Outro fato importante são as mudanças no pensamento não apenas no campo da afetividade, mas também no campo cognitivo, principalmente no estágio das operações formais proposto por Piaget. A transição do pensamento concreto para o pensamento abstrato, a partir da relação do individuo com o meio, e por isso, a importância da compreensão de professores sobre a interação do meio na construção do conhecimento, como desenvolver um processo de ensino, onde a mediação é que é tão preponderante para o ensino e aprendizagem.
Para Jean Piaget, o conhecimento resulta de um processo de construção, mediante atividade do sujeito em interação permanente com seu mundo físico e social. Isso significa que o conhecimento não é doado de um ser humano para o outro, por melhores que sejam as intenções de quem pretende ensinar alguma coisa a alguém. Não significa, também, que não seja possível facilitar a elaboração do conhecimento por parte do sujeito; as interações sociais, principalmente as realizadas de uma forma sistemática, como é o caso da escolaridade, são fundamentais no processo de elaboração do conhecimento.
Um importante entendimento da questão proposta desse texto é o entendimento de auto-conceito porque na adolescência se ampliam os contextos nos quais os jovens participam e assumem novos papeis e que impactarão sobre a sua imagem. E nesse sentido, o auto-conceito reflete as relações estabelecidas entre eles, pais e amigos, o que implica uma imagem de si mesmo composta por muitas características, muitas vezes conflitantes entre si, principalmente quando se procura ajustar-se às características dos demais por um lado. Por outro, a própria influência da mídia e dos valores da sociedade atual que ditam regras e valores em que os jovens devem seguir, levando jovens a se inserir no mercado informal e até formal, mas o culto ao corpo pela mídia tem sido mais explorado e gerado até mais problemas entre os jovens.
Já a autoestima se refere à valoração afetiva do adolescente sobre si mesmo, recheada de contradições e elementos diversos, onde a relação com os pais tem grande valor sobre o que os jovens pensam de si. E não se pode reduzir a importância da relação dos jovens entre si pelo significado de aceitação e valorizado para auto-estima. Também não se pode reduzir outros fatores que impactam a auto-estima dos adolescentes, entres elas: as exigências sociais que definem padrão de beleza (muitas jovens sofrem porque acham que estão se encaixando nesses padrões, criando problemas graves de depressão e de isolamento, o que acarreta mais vigilância e orientação de pais e educadores e psicólogos. Ou seja, uma carga intensa de pressão de fatores externos e internos sobre os adolescentes e isso podem afetar não só a auto-estima mas o auto-conceito que os jovens têm de si.
Martins at all, (2008) apud Schilder, 1994) e Tavares (2003) afirmam imagem corporal é a representação mental do próprio corpo e do modo como ele é percebido pelo indivíduo, de modo que a imagem envolve os sentidos, as ideias e sentimentos referentes ao corpo. E que o corpo possui memória e também uma identidade, chamada de imagem corporal. pondera-se que a imagem corporal é um aspecto muito importante da identidade pessoal, uma vez que as questões relacionadas à imagem corporal real e ideal do adolescente contribuem para a investigação sobre a visão que este possui de si mesmo. E que portanto:

                                                           A imagem corporal, por sua vez, abrange todos os aspectos pelos quais a pessoa vivencia e conceitua seu corpo. Essa imagem deve ser compreendida como um fator único de cada ser humano, pois reflete a história de uma vida e a trajetória de uma identidade, com suas emoções, pensamentos e representações sobre as outras pessoas. (MARTINS at all, 2008)

Nessa linha de pensamento, Mendes at all (2012)  discorre que as escolas além de desenvolverem o processo de ensino e aprendizagem, desenvolvem também espaços de atitudes, através da socialização e da construção da subjetividade dos discentes. Implica a compreensão da  educação como um processo de desenvolvimento humano, ou seja, o compreensão da afetividade e da subjetividade para o bom desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Segundo Mendes at all (2012) Professores precisam ter ações positivas que afetam na autoconceito, autoimagem e autoestima dos alunos. Os autores escrevem que as pessoas têm tanto self sociais como os outros que a reconheçam e geram em suas mentes imagens dela, as quais incorporam o autoconceito que é produto da percepção entre o eu percebido e as suas pretensões. Dessa forma, o autoconceito é reforçado quando o êxito percebido é igual ou maior que as aspirações e o autoconceito baixa quando as aspirações são menores que o sucesso obtido.
E por isso, segundo os autores, na abordagem humanista, todos as pessoas desenvolvem um autoconceito, que serve para manter o ajuste do sujeito com o mundo exterior, ou seja, por meio de interação social , o indivíduo repele imagens de si mesmo que lhe causam dúvidas/conflitos/sofrimentos com relação à sua própria competência e seu próprio valor, mas o que é o autoconceito?
Mendes at all (2012) apud Shavelson et al (GOÑI; FERNÁNDEZ, 2009, p. 32) definem o autoconceito como “a percepção que uma pessoa tem de si mesma, que se forma a partir das experiências e relações com o meio, em que desempenham um importante papel tanto os reforços ambientais como os outros significativos”.
No entanto, os autores vão buscar outros elementos para definição de autoconceito como instrumento descritivo do sujeito na seguinte questão: autoconceito tem um aspecto descritivo, ou seja, a pessoa faz descrições de si mesma, por exemplo, sobre seus atributos físicos, suas características de comportamento, suas qualidades emocionais, com um aspecto avaliativo, ou seja, ela realiza uma (auto)avaliação sobre suas condutas e qualidades/defeitos. (Mendes at all 2012, GOÑI E FERNÁNDEZ 2009).
Dessa forma, entende-se que o autoconceito é  uma (auto)percepção, uma ideia mais real que a pessoa tem de si mesma e que está interligado com o conceito de autoestima que significa um conhecimento de si mesmo e no desenvolvimento das próprias potencialidades, percepção de sentimentos, atitudes e ideais que o sujeito desenvolve de si.
Outros ponto a considerar o entendimento da importância e significado da identidade e as relações familiares na adolescência, tendo como teórico Erik Erikson (que situa a adolescência como fundamental no percurso do desenvolvimento humano), como o principal conflito que o adolescente deve solucionar e principalmente o desenvolvimento do “eu¨ que se dá na interação do individuo com o meio.  Trata-se de estruturas ou organizações construídas pelo individuo e que definem suas características de ser. E por isso, Erik Erikson comprende a adolescência como oportunidade de explorar, testar antes de assumir responsabilidades adultas (moratória adulta).
Existem conflitos entre pais e adolescentes, mas que são temporários porque esses querem mais autonomia e os país querem mais regras e normas de um lado. De outro, há uma perda por parte dos jovens da imagem de infância dos pais poderosos e esses passam a ter mais tempo com os seus grupos. E por isso pais aumentam restrições gerando conflitos. E por isso, há uma maior necessidade de compreensão do processo de constituição da identidade do adolescente nesse universo de identificação e conflitos familiares.
E nos grupos de jovens, as tribos do século XXI, vai acontecendo a sociabilidade e sexualidade. Os adolescentes integram-se aos grupos e vão se internalizando uma fortaleza na constituição de suas identidades, no entanto, isso também implica enfrentar contradições expressas no modo com essa sociedade encara a sexualidade.  Por outro pressões diversas sobre controle da sexualidade entre os jovens, de outro, a superexploração da sexualidade pela mídia e sociedade capitalista.
Nesse contexto, os jovens sofrem um bombardeio de informações, pressões e ideologias, o que pode resultar na precocidade nas relações sexuais e aumento da gravidez na adolescência. Isso urge a necessidade de projetos na escola para tratar do assunto – seminários sobre prevenções e discussão do tema.
Portanto, fala de adolescente é entrar em amálgamas comporto por muitos elementos: violência, o uso de drogas, as doenças sexualmente transmissíveis, a influência dos meios de comunicação de massa entre outros. E isso demanda uma melhor formação do professor para compreender melhor os jovens. Estudos indicaram nessa semana que professores perdem 20% do tempo de aula com problemas comportamentais, principalmente de adolescentes.
E isso responde as reflexões do texto e imersão que esse sujeito investigador aprendente, realizou no presente trabalho de pesquisa, leitura e elocubrações sobre psicologia do desenvolvimento, pesquisa que agraciou o referido sujeito da pesquisa como um melhor entendimento que adolescentes fazem de si, como a autoestima e o autoconceito. Como diz Piaget, os pais e escolas se constituem em grandes obstáculos aos desenvolvimento desses seres em transformação, dessa forma, cada vez mais esse pesquisador se convence da necessidade de estudar e compreender como se relacionar com crianças e jovens em sala de sala.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Elisiário Sousa. Psicologia da Educação. Coleção Formando Educadores, 1999.
BOCK , Ana Mercês Bahia; FURTADO Odair; TEIXEIRA, Maria De Lourdes Trassi. Psicologias, Uma Introdução  Ao Estudo  De Psicologia. Saraiva, 1999.
BORGES, Maria Isolina Pinto. Introdução à Psicologia do Desenvolvimento. Jornal de Psicologia, 1987
MENDES, Aline Rocha; DOHMS, Karina Pacheco; LETTNIN, Carla; ZACHARIAS.
 Autoimagem, Autoestima e Autoconceito: contribuições Pessoais e Profissionais na Docência.2012.
MARTINS , Denise da Fonseca; NUNES , Maiana Farias Oliveira; NORONHA, Ana Paula Porto. Satisfação com a imagem corporal e autoconceito em adolescentes.  2008.
MOSQUERA, Juan José Mouriño. Autoimagem, Autoestima e Autoconceito: Contribuições Pessoais e  Profissionais na Docência. 2012.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky – Aprendizado e Desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Spcione, 1993
 
  

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