Desterritorialozação do Brasil interessa aos interesses aos EUA. Importante entender o que se passa no mundo e no Brasil com as manifestações recentes que derrubaram governos que eram hostis aos interesses do grande IRMÃO BRANCO.
Vamos debater o que se passa com a economia brasileira a partir do texto http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/92/ano-quatorze-2032.html na seguinte afirmação do autor do texto em análise e discussão nesse fórum: a economia se desterritorializa pela globalização.
A política, pelos estados supra-nacionais e organismos de regulação
como GATT, Banco Mundial, FMI, e blocos como Nafta, Comunidade Européia e
Mercosul. Quais os grandes interesses em jogos? Qual é o cenário quando
as economias do mundo desenvolvido estão em falência com crescente
desemprego? E como vem acontecendo um processo de desterritorialização
da economia brasileira pelo grande IRMÃO BRANCO e SEU CACHORRINHO
COLONIZADOR?
Nesse contexto, concordo que a cibercultura é a cultura da
desterritorização quando nos leva acreditar nas verdades que estão
postas quando parte da população brasileira desenvolve o complexo de
vira-lata e não consegue estabelecer relações entre fatos que acontecem
no Brasil e no mundo.
Vejamos o processo de territorização do Brasil neste inicio de século por Mauro Santayana: O Brasil, neste 14º ano do milênio, contará com dois grandes marcos
desse tipo: a Copa do Mundo e as eleições. Eles contribuirão para
chamar ainda mais a atenção da população mundial para um país que já é
importante, por si só, globalmente. Com todos os nossos problemas, e o
complexo de vira-lata de amplos setores da sociedade, somos o quinto
maior país em território e população, o segundo maior exportador de
alimentos, a sétima economia e o terceiro maior credor individual
externo dos Estados Unidos.
Mas apesar disso, por que achamos que ainda temos o pior dos mundos? Será que as nossas mentes foram reterritorializadas?
Mas veja o que diz o auto Mauro Santayana :
Tudo isso obriga não apenas a que o Brasil não possa ser ignorado,
mas faz, também, com que nosso país seja cobiçado, e esteja sendo
ferrenhamente disputado, nos mais variados aspectos da economia e da
geopolítica, pelos principais blocos, nações e empresas do mundo. O
crescimento da dimensão política e econômica da Nação, nestes primeiros anos do século
21, transformou o Brasil na bola da vez de uma permanente batalha,
entre espoliação e independência, entre o modelo dos últimos 200 anos e a
busca de caminhos alternativos para a construção do desenvolvimento
econômico e social da humanidade. As antigas potências coloniais e
neocoloniais, que lutam para manter nosso país, ou amplos setores dele,
sob sua influência, sabem que esse embate se dará, na economia, na
política, na comunicação, e têm plena consciência do que está em jogo.
Nesse contexto, concordando com o autor André Lemos, a cibercultura é
uma cultura da desterritorialização porque acabamos incorporando teses e
reproduzindo-as sem processos de manipulações mentais, afetando como
enxergamos a política, a economia, nossa identidade e até nosso corpo.
Como o próprio autor afirma André Lemos: A internet é, efetivamente,
máquina desterritorializante sob os aspectos político (acesso e ação
além de fronteiras), econômico (circulação financeira mundial), cultural
(consumo de bens simbólicos mundiais) e subjetivo (influência global na
formação do sujeito). Estão em marcha processos de desencaixe e de
compressão espaço-tempo na cibercultura.
E veja o que diz o autor Mauro Santayana:
Na economia, é de se esperar que elas reforcem, nos próximos meses –
sempre com a dedicada ajuda da grande mídia –, o discurso de
esvaziamento da importância econômica do Mercosul; de valorização de
mitos neoliberais como o da Aliança do Pacífico; de fragilidade dos
fundamentos de nossa macroeconomia; da existência de um suposto
protecionismo brasileiro, teoricamente responsável pela diminuição de
nosso percentual de participação no comércio mundial – para o qual só
haveria um remédio, o de estabelecer rapidamente acordos de livre
comércio com os países mais ricos.
Assim, enquanto setores da imprensa nacional e internacional
distraem determinadas parcelas da opinião publica, com alertas sobre a
Argentina de Cristina Kirchner, a Venezuela de Nicolás Maduro e a
“bolivarianização” do Brasil e do Mercosul, os Estados Unidos e a Europa
aproveitam para avançar sobre nosso mercado interno, aumentando, como
fizeram em 2013, seus superávits em 50% e 1.000%, respectivamente.
Continua o autor:
A estratégia, nesse caso, passa não apenas pelo desmantelamento da
imagem da nação do ponto de vista econômico, mas também pela promoção do
caos, para dificultar a governabilidade, e colocar em questão, dentro e
fora de território brasileiro, nossa capacidade de gestão e de
realização. É essa linha de ação que alimenta a tese de que não estamos
preparados para organizar grande eventos, como a Copa e as Olimpíadas,
mesmo que, para fazer a omelete, quebrem-se alguns ovos, prejudicando
também a imagem e a situação político-administrativa de estados e
municípios governados pela oposição também envolvidos com a Copa.
Como nossas mentes acabam sendo desterritorializas e
reterritorializadas? Quando falamos, o produto de nossa fala é o
resultado de nossas manipulações mentais ou fruto de um processo de
reterritorialização?
http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/92/ano-quatorze-2032.
Nenhum comentário:
Postar um comentário