sexta-feira, 13 de março de 2015

Desterritorialozação do Brasil interessa aos interesses aos EUA


Desterritorialozação do Brasil interessa aos interesses aos EUA. Importante entender o que se passa no mundo e no Brasil com as manifestações recentes que derrubaram governos que eram hostis aos interesses do grande IRMÃO BRANCO.
Vamos debater o que se passa com a economia brasileira a partir do texto http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/92/ano-quatorze-2032.html na seguinte afirmação do autor do texto em análise e discussão nesse fórum: a economia se desterritorializa pela globalização.

 
A política, pelos estados supra-nacionais e organismos de regulação como GATT, Banco Mundial, FMI, e blocos como Nafta, Comunidade Européia e Mercosul. Quais os grandes interesses em jogos? Qual é o cenário quando as economias do mundo desenvolvido estão em falência com crescente desemprego? E como vem acontecendo um processo de desterritorialização da economia brasileira pelo grande IRMÃO BRANCO e SEU CACHORRINHO COLONIZADOR?
Nesse contexto, concordo que a cibercultura é a cultura da desterritorização quando nos leva acreditar nas verdades que estão postas quando parte da população brasileira desenvolve o complexo de vira-lata e não consegue estabelecer relações entre fatos que acontecem no Brasil e no mundo.
Vejamos o processo de territorização do Brasil neste inicio de século por Mauro Santayana:  O Brasil, neste 14º ano do milênio, contará com dois grandes marcos desse tipo: a Copa do Mundo e as eleições. Eles contribuirão para chamar ainda mais a atenção da população mundial para um país que já é importante, por si só, globalmente. Com todos os nossos problemas, e o complexo de vira-lata de amplos setores da sociedade, somos o quinto maior país em território e população, o segundo maior exportador de alimentos, a sétima economia e o terceiro maior credor individual externo dos Estados Unidos.
Mas apesar disso, por que achamos que ainda temos o pior dos mundos? Será que as nossas mentes foram reterritorializadas?
Mas veja o que diz o auto Mauro Santayana :
Tudo isso obriga não apenas a que o Brasil não possa ser ­ignorado, mas faz, também, com que nosso país seja cobiçado, e esteja sendo ferrenhamente disputado, nos mais variados aspectos da economia e da geopolítica, pelos principais blocos, nações e empresas do mundo. O crescimento da dimensão política e econômica da Nação, nestes primeiros anos do século 21, transformou o Brasil na bola da vez de uma permanente batalha, entre espoliação e independência, entre o modelo dos últimos 200 anos e a busca de caminhos alternativos para a construção do desenvolvimento econômico e social da humanidade. As antigas potências coloniais e neocoloniais, que lutam para manter nosso país, ou amplos setores dele, sob sua influência, sabem que esse embate se dará, na economia, na política, na comunicação, e têm plena consciência do que está em jogo.
Nesse contexto, concordando com o autor André Lemos, a cibercultura é uma cultura da desterritorialização porque acabamos incorporando teses e reproduzindo-as sem processos de manipulações mentais, afetando como enxergamos a política, a economia, nossa identidade e até nosso corpo.
Como o próprio autor afirma André Lemos: A internet é, efetivamente, máquina desterritorializante sob os aspectos político (acesso e ação além de fronteiras), econômico (circulação financeira mundial), cultural (consumo de bens simbólicos mundiais) e subjetivo (influência global na formação do sujeito). Estão em marcha processos de desencaixe e de compressão espaço-tempo na cibercultura.
E veja o que diz o autor Mauro Santayana:
Na economia, é de se esperar que elas reforcem, nos próximos meses – sempre com a dedicada ajuda da grande mídia –, o discurso de esvaziamento da importância econômica do Mercosul; de valorização de mitos neoliberais como o da Aliança do Pacífico; de fragilidade dos fundamentos de nossa macroeconomia; da existência de um suposto protecionismo brasileiro, teoricamente responsável pela diminuição de nosso percentual de participação no comércio mundial – para o qual só haveria um remédio, o de estabelecer rapidamente acordos de livre comércio com os países mais ricos.
Assim, enquanto setores da imprensa nacional e internacional distraem determinadas parcelas da opinião publica, com alertas sobre a Argentina de Cristina Kirchner, a Venezuela de Nicolás Maduro e a “bolivarianização” do Brasil e do Mercosul, os Estados Unidos e a Europa aproveitam para avançar sobre nosso mercado interno, aumentando, como fizeram em 2013, seus superávits em 50% e 1.000%, respectivamente.
Continua o autor:
A estratégia, nesse caso, passa não apenas pelo desmantelamento da imagem da nação do ponto de vista econômico, mas também pela promoção do caos, para dificultar a governabilidade, e colocar em questão, dentro e fora de território brasileiro, nossa capacidade de gestão e de realização. É essa linha de ação que alimenta a tese de que não estamos preparados para organizar grande eventos, como a Copa e as Olimpíadas, mesmo que, para fazer a omelete, quebrem-se alguns ovos, prejudicando também a imagem e a situação político-administrativa de estados e municípios governados pela oposição também envolvidos com a Copa.
Como nossas mentes acabam sendo desterritorializas e reterritorializadas? Quando falamos, o produto de nossa fala é o resultado de nossas manipulações mentais ou fruto de um processo de reterritorialização?
http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/92/ano-quatorze-2032.

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