sexta-feira, 13 de março de 2015

Mobilidade a nova economia mundial


Sobre mobilidade a nova economia mundial é uma economia informacional e globalizante potencializada pela mobilidade alcançada pelas redes e principalmente pela portabilidade, onde o celular se constituiu em uma tecnologia convergente e multifuncional. As transformações foram imensas pela inovação que trouxe esta tecnologia nos negócios e na vida humana. Muitos já não conseguem viver sem o celular e a própria rede de internet, já os negócios isso virou a própria estratégia de como desenvolver e gerenciar produtos e serviços.

Isso favorece, segundo leituras do texto, uma maior flexibilidade social, com papéis menos rígidos e lugares em redes oportunizadas pela portabilidade e mobilidade. E nesse processo de portabilidade e mobilidade oportunizadas pelas redes tecnologias móveis, a empresa e os negócios e seus administradores estão em toda parte em processo de desterritorialização (reduz sua atuação local) e  reterritorialização (passa atuar em outros territórios influenciando negócios, pessoas, aumentando competitividade nesses territórios, conquistando clientes), mas no mesmo território, espaço-tempo de um lado, de outro em a atuação como empresas globais em nomadismos informacionais, ou sejam, atuação em qualquer parte do globo, a depender das flutuações dos negócios e oportunidades.
Nessa linha de pensamento, segundo o autor do texto – André Lemos –  as tecnologias de comunicação móveis são tidas como desterritorializantes, instituintes de processos nômades, justamente por criar deslocamentos de corpos e informação entre territórios. A China, como já ressaltei, não está do outro lado do planeta, mas aqui, nas tecnologias móveis porque corpos, informações é que flutuam no espaço e no tempo de um lado para outro em busca incessante de negócios e operações cambiais entre empresas, embora sejam controlados pelos sistemas de informação destas empresas, ou seja, os administradores são territorializados, ou seja são controlados e monitorados e monitoram informações.  Neste sentido, o autor exemplifica, nesta linha de raciocínio e vale destacar o que é territorializado  e desterritorializado
TERRITORIALIZADO:
Um executivo que viaja constantemente está em mobilidade, mas controlado pelo seu celular, pelo seu laptop ligado à internet, pelos percursos pré-determinados. Ele está em mobilidade, mas não é um nômade, já que territorializado, controlado e controlando o fluxo de matéria e informação.
DESTERRITORIALIZADO:
Um internauta trancado em seu quarto, navegando por horas por informações mundiais, sem percurso pré-definido, vivencia processos nômades, desterritorializantes, sem sair do lugar.
RETERRITORIALIZADO:
O uso de SMS em processos de ação política, ou em coordenação de atividades pode servir como linhas de fuga ao poder instituído criando reterritorializações e nomadismos.
A título de considerações finais, é imperativo destacar ainda a dicotomia destas tecnologias móveis, mobilidade e portabilidade, porque mentes territorializadas ou não  territorializadas são o  grande cerne da questão e  diferencial nos processos decisórios organizacionais, sejam para mudar as coisas ou mesmos para deixá-las como estão, por quê? Porque não são estes artefatos que estão mudando o mundo, mas mentes abertas ou desterritorializadas, mentes que criam e não mentes que reproduzem as coisas, ou poderes constituídos e territorializados, como tão bem escreve o autor André Lemos.

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