Lendo
esse texto
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36682290?post_id=1074054845939965_1229114280434020&ocid=wsportuguese.chat-apps.in-app-msg.whatsapp.trial.link1_.auin
lembrei sobre a diversidade de línguas faladas no
Brasil.
Se
somos o país da biodiversidade, da diversidade, de povos
“misturados”, somos também o país da sociodiversidade.
O
texto destaca que há mais indígenas em São Paulo do que no
Pará ou no Maranhão. O número de indígenas que moram em áreas
urbanas brasileiras está diminuindo, mas crescendo em aldeias e no
campo. O percentual de índios que falam uma língua nativa é seis
vezes maior entre os que moram em terras indígenas do que entre os
que vivem em cidades.
O
ranking é encabeçado por São Gabriel da Cachoeira, no noroeste do
Amazonas. O município abriga 29 mil indígenas e foi o primeiro do
país a aprovar como línguas oficiais, além do português, três
idiomas nativos (tukano, baniwa e nheengatu).
E
por isso, devemos ter muito cuidado quando falamos de sociedade,
cultura, de povo, natureza. E por fim arrisco a pensar e questionar
que a língua portuguesa da forma que foi ensinada e imposta é ainda
uma forma de dominação de um povo e de certa forma é também
resquícios de dominação.
Cresci
ouvindo coisas naturais da fala de minha mãe como: o Luís está
difrúcio (gripe), calce suas alpercartas, deixe de aperrear, o Luis
está cheio de quiloste. (vermes, lombriga), ou deixe de fazer arte.
Essa úlltima eu gosto porque os meninos e meninas são “artistas”
de todas as formas e conteúdos. E na escola os professores não
querem deixar esses meninos e meninas fazerem “arte”. E que a
melhor forma de evitar “arte” é através das “artes”.
Bemn,
e veja que a língua portuguesa chega no Nordeste, principalmente se
insere pelos cerébros e bocas dos que aqui habitavam e dos migrantes
europeus que trazem nos seus navios negreiros vários povos africanos
que vão desaguar e germinar em pouco tempo um povo
baiano-pernambucano. Esses povos se se espalham para o Nordeste e vão
formar o povo brasileiro.
Bem,
penso que deveríamos ter, pelo menos, uma língua indígena em nosso
currículo. E se perguntar para què? O início do texto responde.
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