quinta-feira, 31 de outubro de 2019

somos também o país da sociodiversidade.

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Se somos o país da biodiversidade, da diversidade, de povos “misturados”, somos também o país da sociodiversidade.
O texto destaca que há mais indígenas em São Paulo do que no Pará ou no Maranhão. O número de indígenas que moram em áreas urbanas brasileiras está diminuindo, mas crescendo em aldeias e no campo. O percentual de índios que falam uma língua nativa é seis vezes maior entre os que moram em terras indígenas do que entre os que vivem em cidades.
O ranking é encabeçado por São Gabriel da Cachoeira, no noroeste do Amazonas. O município abriga 29 mil indígenas e foi o primeiro do país a aprovar como línguas oficiais, além do português, três idiomas nativos (tukano, baniwa e nheengatu).
E por isso, devemos ter muito cuidado quando falamos de sociedade, cultura, de povo, natureza. E por fim arrisco a pensar e questionar que a língua portuguesa da forma que foi ensinada e imposta é ainda uma forma de dominação de um povo e de certa forma é também resquícios de dominação.

Cresci ouvindo coisas naturais da fala de minha mãe como: o Luís está difrúcio (gripe), calce suas alpercartas, deixe de aperrear, o Luis está cheio de quiloste. (vermes, lombriga), ou deixe de fazer arte. Essa úlltima eu gosto porque os meninos e meninas são “artistas” de todas as formas e conteúdos. E na escola os professores não querem deixar esses meninos e meninas fazerem “arte”. E que a melhor forma de evitar “arte” é através das “artes”.
Bemn, e veja que a língua portuguesa chega no Nordeste, principalmente se insere pelos cerébros e bocas dos que aqui habitavam e dos migrantes europeus que trazem nos seus navios negreiros vários povos africanos que vão desaguar e germinar em pouco tempo um povo baiano-pernambucano. Esses povos se se espalham para o Nordeste e vão formar o povo brasileiro.

Bem, penso que deveríamos ter, pelo menos, uma língua indígena em nosso currículo. E se perguntar para què? O início do texto responde.

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