terça-feira, 25 de junho de 2019

Uma reflexão sobre a biofísica de alguns sistemas biológicos e suas patologias.

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Esse trabalho tem por objetivo apresentar patologias que afetam os sistemas muscoloesquelético, visual, audtivo e cardiovascular e compreender as alterações biofísicas consequências dessas patologias.

E a título de preâmbulo, é importante questionar o que é biofísica e seu objeto de pesquisa, para melhor adentrar no objeto desse trabalho. De acordo com Duran (2003), a biofísica como área de conhecimento interdisiciplinar tem estado em constante evolução porque pesquisas e estudos mais recentes na ciência da vida levam a novos conhecimentos. E por isso são estudados na biofífica em escla macrocóspica e microscópica os fenômenos fisico-biológicos que envolvem organismo vivos e me nivel molecular, os comportamentos resultantes dos vários processos da vida, além da cooperação e integração entre os sistemas altamente organizados(objetos de pesquisa desse trabalho). E o estudo do aspecto molecular e celular dessas máquinas é que são as preocupações da biofísica para o entendimento de seu funcionamento, compreendendo como métodos e princípios da física e da química são utilizados para se chegar generalizações quantitativas de observações nas ciências biológicas, utilizando-se ferramentas matemáticas fundamentais.

Os sistemas biológicos circulatório, excretor, respiratório e o processo de entropia

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A questão proposta é tanto quanto complexa, não pelo nível de dificuldade da atividade, mas porque talvez falte elementos para o referido aluno adentrar nas pesquisas, estudos e reflexões para realizar as sinapses necessárias para compreensão a dinâmica dos fluídos, da circulação sanguínea, por exemplo, para compreender a força necessária que o coração faz quando o sangue apresenta uma viscosidade maior do que o normal e da circulação respiratória. 

Como os fatores ambientais podem influenciar nas alterações genéticas



https://hypescience.com/genetica-versus-ambiente-finalmente-uma-resposta/

Os genes não determinam o que nos tornaremos, mas, em vez disso, são agentes dentro de um processo dinâmico. A expressão genética é regulada por forças externas. A “hereditariedade” se revela de várias formas diferentes: nós herdamos genes estáveis, mas também epigenes alteráveis; herdamos linguagens, ideias, atitudes, mas também podemos modificá-las. Herdamos um ecossistema, mas também podemos mudá-lo. Tudo nos molda e tudo pode ser moldado por nós. O que existe de genial em todos nós é a nossa habilidade intrínseca de nos aprimorarmos e de aprimorarmos o mundo em que vivemos.
SHENK (2011)


1. INTRODUÇÃO

O tema deste trabalho, como uma proposta problematizada, é muito interessante do ponto de vista acadêmico para se compreender a relação entre fatores ambientais e fatores genéticos, no seguinte questionamento: os fatores ambientais podem influenciar as alterações genéticas? A discussão genética x ambiente é um pouco antiga, mas bastante atual, e ainda não se encontraram todas as respostas para muitas perguntas.

Antes de adentrar na pesquisa e nas leituras sobre o objeto deste trabalho, outro questionamento também é importante: por exemplo, o clone do jogador Pelé produziria um jogador com as mesmas habilidades físicas e atléticas? Será que o DNA de Pelé produziria apenas a potencialidade de o clone ser um jogador maravilhoso, como foi o Pelé? E se colocarmos esse clone distante da bola, do futebol, comendo hot-dog e outras guloseimas calóricas, e sem prática de futebol? Bem, são essas e outras questões que se buscará responder neste trabalho.


2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

Pesquisas apontam que tanto a genética quanto os fatores ambientais possuem cargas quase equivalentes e, dependendo da intensidade das relações, organismos humanos, por exemplo, recebem influências do meio e também o influenciam com suas modernas tecnologias.

O fato é que tanto a genética quanto o ambiente podem influenciar alterações genéticas e até causar doenças. De acordo com Beben Benyamin, do Instituto Queensland Brain (QBI), na Austrália: “Os resultados mostram que, ao invés de olharmos para nós mesmos com uma visão de genética versus ambiente, temos que nos enxergar como o produto da natureza e da criação”.

Uma pergunta ainda mais interessante e sem respostas definitivas à luz do conhecimento científico é: há algum fator ambiental, como a alimentação, que altera as condições genéticas? Essa é uma questão que foge ao escopo deste trabalho, mas que instiga o autor a melhor compreender a influência dos fatores genéticos e ambientais nas alterações fisiológicas de um ser vivo.

Isso se conecta ao texto de Benyamin, quando o autor sugere que o estudo tem “implicações importantes” para o tratamento de doenças. Ele afirma que, embora traços psiquiátricos, oftalmológicos e esqueléticos tenham maior influência genética, fatores ambientais desempenham um grande papel em valores sociais. Fatores genéticos, no entanto, influenciam, mesmo que minimamente, todos os nossos traços.

Outra questão, por exemplo, é a puberdade cada vez mais precoce em meninas. A faixa etária ideal para a chegada do primeiro ciclo menstrual é entre 10 e 14 anos, mas tem ocorrido cada vez mais cedo. Meninas desenvolvem seios e pelos pubianos antes da puberdade, até mesmo antes do primeiro ciclo menstrual.

Fatores ambientais, como a alimentação carregada de hormônios, podem ser catalisadores desse processo de alteração hormonal e, consequentemente, genética. Mudanças nos hábitos alimentares têm produzido doenças de toda ordem e magnitude — isso parece ser um fato, segundo apontam as pesquisas científicas.

Com alimentações calóricas e ricas em carboidratos, as meninas adquirem sobrepeso, o que altera a produção de estrogênio — hormônio que acelera o desenvolvimento do corpo. Assim, inicia-se um novo padrão comportamental em jovens que, cada vez mais cedo, entram no ciclo menstrual e no processo reprodutivo, o que pode afetar seu desenvolvimento ao longo da vida, especialmente na velhice, quando o ciclo se encerra — também precocemente.

Buscando respostas para o questionamento — como os fatores ambientais podem influenciar as alterações genéticas — encontra-se em De Paula (1999) algumas reflexões. A autora escreve que as influências ambientais se manifestam ou podem produzir diferenças entre indivíduos, mas isso não ocorre por novos genes, e sim pela expressão de genes já existentes. Ela cita, por exemplo, os abetos Engelmann, que nas Montanhas Rochosas atingem 25 metros de altura a 2.700 metros de altitude, mas apresentam formas anãs grotescas entre 3.000 e 3.300 metros.

De acordo com a autora, a variação ambiental não afeta a linhagem: se as sementes forem plantadas em outro ambiente, as plantas se desenvolverão conforme o novo meio, e não com base nas condições anteriores.

Importa observar que este artigo não pretende fazer afirmações absolutas, tampouco defender a tese de que a genética é determinista (inata) no desenvolvimento humano, nem que as questões ambientais são condições sine qua non para esse desenvolvimento, especialmente em crianças. Ao contrário: parte-se do pressuposto de que o ser humano é uma construção histórica que se inicia na fecundação, sendo as interações entre genética e ambiente inerentes ao processo de formação desse ser em constante aprendizado e transformação.

É necessário fugir do reducionismo do conhecimento no campo da genética e da biologia mecanicista da vida, pois, segundo Leff (2002), a descoberta das bases genéticas dos sistemas vivos levou à concepção de uma estrutura determinante dos processos evolutivos. O autor afirma:

“Os fenômenos de desenvolvimento apareciam assim fundados na reprodução de certas estruturas genéticas conformadas ao acaso, de seu desenvolvimento ontogenético, de seu processo evolutivo, da produção ao acaso de mutações genéticas e de sua seleção por assimilação ao meio ambiente. O processo teleonômico assim constituído afasta-se das concepções vitalistas e animistas, enquanto a emergência de novidades biológicas não está predeterminada nas estruturas genéticas iniciais ou um fim predestinado, pois se o DNA é o suporte molecular da emergência, é por si mesmo inerte e desprovido de propriedades teleonômicas.”
(LEFF, 2002, p. 40)

Segundo Shenk (2011), os genes são importantes na definição das características, mas, em última análise, cada ser humano é o resultado de um sistema dinâmico — produto do desenvolvimento por meio da interação gene-ambiente. Sozinhas, as diferenças genéticas não determinam se somos mais ou menos inteligentes.

Nesse mesmo sentido, Leff (2002) afirma que as descobertas da biologia molecular e da genética moderna possibilitaram novos entendimentos e combateram o individualismo metodológico surgido da noção de “adaptação do mais apto”. Assim, a seleção natural passou a ser compreendida como efeito de populações ou indivíduos definidos por suas estruturas genéticas, e não como ações isoladas sobre o meio ambiente.

Shenk (2011) também afirma que os pais não transferem apenas DNA inalterado aos filhos, mas também instruções adicionais — conhecidas como material epigenético — que ajudam a conduzir a forma como os genes serão expressos. Isso significa que os pais podem impactar o legado genético por meio da epigenética.

Segundo ele, os seres humanos são diferentes não apenas por pequenas variações genéticas, mas porque cada instante de nossas vidas influencia ativamente a expressão de nossas características genéticas. Cada gene precisa ser ativado para iniciar a construção proteica, o que ocorre a partir da interação gene-ambiente, produzindo um resultado único.

Para Shenk (2011), genes, proteínas e estímulos ambientais (como comportamentos e emoções humanas) interagem constantemente entre si. Esse processo influencia a produção de proteínas, que coordenam as funções celulares, gerando características individuais.

Francis (2015) complementa dizendo que o gene, em estado puro, é o DNA na forma da famosa dupla-hélice. Porém, em nossas células, os genes raramente estão em estado puro, pois estão envolvidos por diversas moléculas orgânicas às quais se ligam quimicamente.

Assim, Francis (2015) afirma que o ambiente externo afeta os genes ao modular sua atividade. O efeito gênico do ambiente não é direto: as influências ambientais são mediadas por alterações nas células onde os genes residem.

Além disso, diferentes tipos de célula reagem de forma diversa ao mesmo fator ambiental — seja estresse social ou carência alimentar no útero materno. Apesar de os genes em todas as células do corpo serem os mesmos, os efeitos ambientais são sempre específicos para cada tipo de célula. Por isso, os cientistas estudam populações celulares específicas — como neurônios, células do fígado, pâncreas ou outros órgãos.


CONSIDERAÇÕES

Portanto, pode-se afirmar que tanto os fatores genéticos (como a predisposição para certas doenças ou anomalias) quanto os fatores ambientais influenciam alterações genéticas, pois nossa herança não se limita apenas aos genes, mas a todo um ambiente cultural e social, que começa com os pais e inclui alimentação, hábitos e contextos.

Se algum gene desempenha papel causal em alguma anomalia ou doença, isso se dá também por meio de modificações genéticas induzidas pelo ambiente — como um gatilho a ser disparado.


REFERÊNCIAS

Fisiopatologias de sistema orgânico



Antes de adentrar na questão proposta desse artigo - descrever três fisiopatologias de cada sistema orgânico estudado durante a disciplina – imprta destacar o quanto o conhecimento da anatomia revela a rede de conexões entre órgãos e destes com os sistemas que vão compor a anatomia do corpo humano – uma máquina complexa e que exige um conhecimento complexo a anatomia e fisiologia do sistema humano. 

Importa também destacar o conceito de Anatomia que segundo Oliveira e Neto (2015) e Dangelo e Fatine ( 2011) é a ciência que estuda o corpo humano nos aspectos macro e microscópicos, a localização topográfica dos órgãos e suas estruturas assim como a organização morfofuncional dos sistemas corpóreos e que estudo dessa área do conhecimento em saúde, pode ser realizada em várias abordagens. Já fisiologia é a ciência que realiza estudos e descreve a forma como são realizados os diversos processos dos seres vivos de maneira natural, enquanto que a fisiopat. 

Portanto, esse trabalho conhcer uma área da fisiologia, a fisiopatologia que estuda as funções do organismo, órgãos, estruturas durante uma doença com o objetivo de compreender a causa, a evolução, as alterações e modificações que ela provoca no organismo, e possibilita que a medicina desenvolva melhor método de tratamento. 

LEI Nº 27 DE JANEIRO DE 2017 – Lei das Corpos Hídricos Institui a Política da Mãe Terra e suas águas.


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A morte violenta do rio Doce representa a saga da violência humana contra todas as formas de vida existência no planeta é uma sintoma da crise da civilização humana sobre os ecossistemas de nosso planeta. É o modelo de produção que está o próprio ser humano e os processos ecológicos essenciais como as nascentes que vão formar os rios e lagos.
Nesse sentido, o paradigma atual de produção e consumo baseado nas energias fósseis está passando por diversos questionamentos ou dilemas, dois deles são: continuar buscando o aperfeiçoamento racional do homem, padronizando, engessando-o segundo interesses de ordem racionalista e econômica para a produtividade, sem considerar os limites da natureza e seus processos ecológicos; ou seguir por novos meios de produção que considerem as condições e potencialidades ecológicas de cada região? (LEFT, 2001).

Os referenciais teóricos e a prática docente


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Os referenciais teóricos podem sim jogar "luz" e iluminar a prática docente. Consciente ou não todo professor desenvolve uma concepção de mundo e uma concepção de educação. Os referencias téoricos norteiam os caminhos metodológicos e estratégias de ensino, mesmo porque a consciência desses referenciais ajuda aos professores perceber o seu trabalho social na transformação de criançs e jovens em cidadãos críticos e participativos.
Por exemplo, a psicologia sociointeraciosta de Vygotsky  ressalta que os fatores biológicos têm grande importância sobre os sociais, somente ao início de vida da criança. Aos poucos ao interagir com seu grupo social, as pessoas de sua comunidade, com outras crianças mais experiente e com objetos de seu contexto histórico pessoal há mudanças de comportamento e por conseguinte provoca o desenvolvimento de seu pensamento.

O DIAGNÓSTICO DA ESCOLA, EXPERIÊNCIAS VIVIDAS, LIÇÕES APRENDIDAS.


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O DIAGNÓSTICO DA ESCOLA, EXPERIÊNCIAS VIVIDAS, LIÇÕES APRENDIDAS.

Luís Moreira de Oliveira Filho

Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo. Fernando Pessoa.

Importa, antes de adentrar sobre as reflexões nesse início de caminhada realizar algumas questões importantes: qual é o sentido do diagnóstico escolar? Qual é a finalidade do diagnóstico escolar? Que aprendizado o diagnóstico escoalr poderá trazer para o professor aprendiz e para a gestão escolar?
Concordando com Almeida et al (2002), a escola e seus processos pedagogicos, práticas pedagogicso para quem exerce o magistério deve ser um espaço de reflexão e um campo de conhecimento e não um ativismo pedagógico, focado apenas com o momento da prática. E por essa reflexão, os professores precisamos relacionar o diagnóstico escolar, os instrumentos de gestão com o projeto político pedagógico, com a estrutura física e seus espaços educadores. De fato, o diagnóstico é um dialogo com a escola e espaço de reflexão sobre o cotidiano escolar nos seus vários aspectos: o trabalho da gestão escolar, o seu projeto político pedagógico, o trabalho do professor e o fluxo de alunos pelas galerias dos espaços educadores e na própria sala de aula.