sexta-feira, 29 de julho de 2016

Paz e bem!

Bem, algumas considerações sobre o texto educação a distância baseada na Web 2.0: a emergência de uma Pedagogia 2.0 de Grosseck at all, ( 2009)



Primeiro que não concordo que vivemos ainda na sociedade do conhecimento, mas ainda em uma sociedade informacional. Ainda não atingimos um nível de conhecimento complexo, ou pensamento complexo.


Não chegamos a uma quarta onda (o da sustentabilidade que é termo complexo para explicar as várias dimensões da existência humana – o que é sustentabilidade? E nem ainda chegamos a quinta onda (que é uma volta ao mundo de sofia, o pensamento mais elaborado, o mundo das ideias (a nooesfera de um lado e a biosfera de outro e o ser humano no meio atingindo a dimensão da espiritualidade e convivência e respeito com todas as formas de vida e todas as opções de vida).

Creio que ainda estamos na terceira onda - Alvin Toffler - (era da informação), apesar das aplicações das ferramentas da web 2.0 apontarem para muitas possibilidades e oportunidades em todas as dimensões da sociedade humana. O desafio dos professores e universidades é aproveitar essas oportunidades e possibilidades.

E apesar da complexidade desse cenário o “estar ser humano e sua forma de existência” a base do consumo e da produção gerada por combustíveis fósseis, creio que temos muito mais possibilidades e oportunidades.

As ferramentas apontam para essas possibilidades, mas podemos nos perder diante do entretenimento e das coisas líquidas e periféricas, sem adentrar em coisas profícuas que possam mudar a nossa forma de estar no mundo e de estar com as pessoas.

Por outro lado devo concordar que o conhecimento assume posição privilegiada (poucos conseguem compreender o mundo, o país e as grandes questões emergentes de nosso tempo que estão entrelaçadas em várias áreas do conhecimento em uma dimensão transdisciplinar. 

Mais do que competência para contextualizar informações, o desafio é desenvolver um pensamento capaz de descontextualizar informações que chegam pinçadas de outros contextos.

E ai devo concordar também que isso é fenômeno de uma sociedade em rede (Castells, 1999) em que os sujeitos conectados devem ser além de buscadores de informações, também sejam avaliadores, solucionadores de problemas e principalmente a capacidade de imaginar e criar coisas diferentes a partir das possibilidades que as novas ferramentas da web 2.0 oportunizam aos professores para dinamizar o ensino.

E as possibilidades da web 2.0 permitem aos sujeitos digitais a colaboração, a interação, o compartilhamento de conhecimento e conteúdos baseado em software social que tem como característica flexibilidade e facilidade de acesso e uso e aplicações na educação a distância, tendo como o aluno o centro do processo de aprendizagem.

E a web 2.0 tem muitas contribuições para o professor dinamizar os seus processos de ensino e desenvolver uma aprendizagem cooperativa, geração de conhecimento e produção de diversas linguagens interativas em software social.

No entanto, todas essas possibilidades carecem de um projeto político pedagógico e currículo inovador para aproveitar oportunidades que as interfaces das ferramentas web 2.0 oferecem aos professores.

Por fim, além do projeto político inovador, as universidades e escolas precisam investir em formação dos professores para que estes entendam a inserção das ferramentas web 2.0 para gerar conhecimento em comunidades de aprendizagem com os seus alunos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário