quarta-feira, 22 de junho de 2016

O funcionamento dos aparelhos de eletrocardiograma, eletroencefalograma e de ressonância magnética.




O funcionamento dos aparelhos de eletrocardiograma, eletroencefalograma e de ressonância magnética.

Eletrocardiograma é um exame que possibilita a avaliação elétrica da atividade cardíaca através de potenciais elétricos e da sua condução, registrada através de gráficos que são comparadas com gráficos padrão.



Esse tipo de exame é indicado para analisar através de gráficos, por exemplo, o estado de normalidade ou de sinais que apontam a alteração dos músculos e nervos do coração. Nesse sentido, esse tipo de procedimento objetiva registrar a atividade elétrica do coração quando o coração do paciente está repouso. E dessa forma, o etrocardiagrama é capaz de analisar o número de batimentos por minuto, além do mais, permitirá identificar problemas de arritmia, ou seja, alteração de batimentos cardíacos, distúrbios do coração e eventurais alterações das cavidades cardíacas, além de cardiopatia, pericardite e sequelas cardíacas da hipertensão arterial




http://www.mdsaude.com/2012/07/exame-eletrocardiograma-ecg.html
 

O eletrocardiograma – EGG – identifica padrões de anormalia na atividade elétrica cardíaca e que indica sinais de problemas no coração e para isso são introduzidos eletrodos no peito, punhos, tornozelos e estes são ligados à máquina que fará a realizaçaõ da leitura elétrica do coração.

Importante destacar a diferença entre eletrocardiograma de repouso e de esforço. O primeiro, como aqui já descrito, é um dos mais realizados e pode ser utilziado para verificar o controle evolutivo de uma doença cardíaca já diagnosticada por outros métodos.

Já o eletrocardiograma de esforço é preciso ser acompanhado de outro aparelho de exercício aeróbico como a esteira ou bicicleta ergométrica) que é utilizada monitorar o coração sob condições de estresse. Nesse sentido, se eletrocardiograma de repouso for normal e o quadro do paciente indicar uma doença do coração, o eletrocardiograma de esforço pode explicar alterações não reveladas no de repouso.

Outra questão a destacar é que o eletrocardiograma é um exame muito relevante em cardiologia porque possibilita diagnosticar doenças muito graves, como os infartos do miocárdio, por exemplo. Nesse sentido, o eletrocardiograma possibilita avaliação elétrica da atividade do coração através de potenciais elétricos, registrada em gráficos que através de estudos comparativos com gráficos padrões e indicadores, indicam assim, atividades normais ou alteração de músucos e nervos do coração.

E isso é analisado pela atividade elétrica que é dada pela variaçaõ da quantidade de íons de sódio dentro e fora das células do coração, a qual gera diferenças de concentração desses íons na periferia do corpo humano. Dessa forma, são essas diferenças detectadas pelos eletrodos sensíveis colocados nos pontos específicos do corpo, onde são registradas nos gráficos do eletrocardiograma.

Importa também destacar o conhecimento sobre atividade elétrica do coração para entender a importância desse exame como diagnóstico de alterações de impulsos elétricos cardíacos. De acordo com Pinheiro (2015), o estímule elétrico nasce no próprio coração em uma região chamada de de nodo sinual (sinusal) localizado no ápice no átrio direito. Esse nodo sinual produz continuamente e de modo regular impulsos elétricos que se propagam por todo o coraçaõ, induzindo, assim, contrações dos músculos cardíacos. Nesse sentido, o referido pesquisado Pinheiro (2015), um coração em ritmo sinusal é aquele cujo os estímulos elétricos estão normalmente gerados em nodo sinusal.






















http://www.mdsaude.com/2012/07/exame-eletrocardiograma-ecg.html

Nesse sentido, é preciso destacar a seguinte explicação coraçaõ em ritmo sinusal:




Os impulsos elétricos ao se distribuírem por todo o músculo cardíaco induzem a entrada de íons de cálcio nas células do coração, um processo chamado de despolarização elétrica. A despolarização estimula a contração do músculo. Após a contração, grandes quantidades do íon potássio saem das células, num processo chamado de repolarização, que prepara as células musculares para nova despolarização. Enquanto não houver repolarização, a célula muscular não consegue se contrair novamente, por mais que receba estímulos elétricos. (PINHEIRO, 2015)




Nesse sentido, é importante compreender que a atividade elétrica normal nasce no modo sinusal e segue um padrão de impulsos elétricos porque primeiro despolariza no átrio direito e depois o átrio esquerdo. Em seguida, após passar pelos dois átrios, o impulso elétrico chega ao nodo atrioventricular que é uma divisão entre os átrios e o ventrículo.

Já o exame conhecido por eletroencefalograma permite o estudo do registro gráfico das correntes elétricas espontâneas desenvolvidas no cérebro, através de eletrodos que são aplicados no couro cabeludo, na superfície encefálica, que através de um poderoso amplicador de corrente elétrica é capaz de ampliar em milhares de vezes os sinais elétricos gerados pelo cérebro. E um aparelho conhecido por galvanômetro, eles são registrados sobre uma tira deslizante de papel, em forma de ondas. (ABC.MED.BR,2013).

Timo-Iaria e Pereira, (1971), embora tenha sido Berger o primeiro a descrever o EEG humano, coube a Caton, fisiologista inglês, descobrir em 1875 que era possível registrar variações de potencial no córtex cerebral. E segundo esses pesquisadores existem nas células nervosas ondas de inversão propagada denominada de impulso nervoso que pode ser registrada por meio de eletrodos coloados no lado externo ou no interno. E esse potencial registrado denomina-se potencial de ação, que é a manifestação do impulso nervoso. E essa velocidade de propagação do potencial de ação varia de acordo com o diâmetro da fibra nervosa e com a natureza do tecido.

Para Timo-Iaria e Pereira, (1971), as ondas cerebrais representam o resultado de vários tipos de fenômenos eltrofisiológicos e que por sua vez refletem numerosas operações neurais, no entanto ainda não é possível establecer se as ondas cerebrais, como fenômenos eletrofisiológicos, desempenham alguma função específica ou se constituem apenas um epifenômeno da atividade neural. Se os potenciais eletrotônicos e os potenciais de ação celulares atingem a superfície com amplitude suficiente para serem registrados, até mesmo através do couro cabeludo, é óbvio que há somação de múltiplos potenciais a cada instante afirmam Timo-Iaria e Pereira, (1971), no entanto, os estudos futuros ainda demonstrarão signicativas compreensões da origem e da função fisiológica das ondas cerebrais, onde hoje, os estudos da neurociência e dos avanços do eletroencefalograma estão a demonstar a importância dessas ondas cerebrais para entender problemas neurológicos atuais.

Nessa linha de pensamento, técnicas hoje como neuroimagem estrutural e funcional, nas duas últimas décadas, impingiram grande avanço à epileptologia, no que tange ao diagnóstico topográfico e etiológico, bem como, ao tratamento das epilepsias. E o EEG, segundo essa pesquisa que nunca perdeu seu papel crucial na abordagem do paciente epiléptico, contando com a grande vantagem da simplicidade técnica e do baixo custo do método, ao par com sua alta especificidade comparada a outros métodos complementares de diagnóstico e que:




os avanços tecnológicos permitiram grande aprimoramento na eletrencefalografia, com os sistemas digitais, os registros sincronizados com vídeo, os sistemas de multicanais, chegando-se atualmente aos equipamentos de monitoração wireless. Toda esta inovação tecnológica, acoplada ao desenvolvimento da neuroimagem, possibilitou um salto incomparável no desenvolvimento da cirurgia da epilepsia, auxiliada pelos registros com EEG invasivo, das placas e estrias subdurais aos eletrodos profundos. Entretanto, a avaliação rotineira do EEG de superfície é o cenário mais comum na prática da epileptologia clínica e se presta ao diagnóstico e condução do tratamento da maior parte das síndromes epilépticas (FERNANDES, 2001)




Portanto, o registro o eletroencefalograma compreende oscilações de ativiadade elétrica que ocorrem continuamente entre regiões que podem ser monitoradas através de eletrodos acoplados a sistemas amplicadores registrados. E nesse sentido, é importante entender as amplitudes de ondas aonde o eletroencefalograma denota variação da voltagem no tempo, a voltagem registrada e amplitude dos achados na variação de amplitude é muito importante ao grande número de situações que podem acarretar tal variação como ondas de Ritmo Alfa, Beta, Teta, Delfa (http://medworks1.tripod.com/Fisiologia/conceitos_bsicos_em_eletroencef.htm)




Quanto à ressonância magnética é um tipo de exame por imagem e o aparelho é chamado de magneto, que possui a forma de um grande cubo com uma abertura, por onde o paciente entra deitado. Esse tipo de exame utiliza ondas de radiofrequência e um forte campo magnético para se obter informações detalhadas dos órgãos e tecidos internos dos corpos sem a utilização da radiação ionizante. E esse tipo de exame permite obter imagens mais nítidas dos tecidos moles aos ossos,etc.

No portal sofisica.com ressonância é o fenômeno que acontece quando um sistema físico recebe energia por meio de excitações de frequência igual a uma das frquências naturais de vibração e assim o sistema passa a vibrar com amplitures cada vez maiores.















REFERÊNCIA

PINHEIRO, Pedro. Entenda o seu eletrocardiograma Disponível em http://www.mdsaude.com/2012/07/exame-eletrocardiograma-ecg.html , acesso em 04.08.2015.

TIMO-IARIA, Cesar; PEREIRA Walter Carlos Mecanismos das ondas elétricas cerebrais. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1971000200001, acesso em 04.09.2015, às 19h30min.

http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/338024/como+e+feito+o+eletrocardiograma+para+que+serve.htm

ABC.MED.BR, 2013. Eletroencefalograma: como é feito? Como se preparar para o exame? Quais são as complicações?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/347519/eletroencefalograma-como-e-feito-como-se-preparar-para-o-exame-quais-sao-as-complicacoes.htm>. Acesso em: 4 set. 2015.

FERNANDES , Regina Maria França; O Eletrencefalograma na Caracterização das Síndromes Epilépticas http://www.lasse.med.br/mat_didatico/lasse1/textos/regina01.html . Acesso em 04.09.201, às 21h.

http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Ondas/ressonancia.php

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