quarta-feira, 22 de junho de 2016

Aspectos bioquímicas das vitaminas




O tema, objeto de pesquisa bibliográfica, desse trabalho é importante por oportunizar compreender as vitaminas como substâncias orgânicas de natureza química heterogênea que os organismos humanos não conseguem sintetizar. Produzidas pelas plantas clorofiladas e por alguns tipos de organismos unicelulares, atuam como coenzimas, ativando enzimas fundamentais no processo metabólico dos organismos humanos.



A pesquisa bibliográfica será realizada através de pesquisas pela internet e terá como como literatura-base o livro de introdução à bioquímica de Eric E. Conn e P.k. Stumpf que apresenta conceitos básicos e fundamentais do tema proposto e para o ensino introdutório de bioquímica, apesar de apresentar uma escrita mais complexa, mais academicista e menos didático para alunos iniciantes nessa área do conhecimento das ciências biológicas.

Nesse sentido, de acordo com Conn e Stumpf (1980, p. 162), o termo vitamina refere-se a um fator dietético essencial requerido por um organismo em pequenas quantidades, e cuja ausência resulta em doenças carenciais porque o organismo não pode sintetizar esses compostos que são essenciais à manutenção de uma vida normal.

Assim, em caso de carência total de uma determinada vitamina temos avitaminose ou disfunção metabólica; hipovitaminose para carência parcial e hipervitaminose para a aquisição excessiva de determinada vitamina, como o caso de excesso de vitamina C, oriundo de excessivo suco de acerola. Além do mais, é imperativo falar das coenzimas porque contém vitamina adjunta importante porque desempenha função essencial na atividade enzimática como também das vitaminas lipossolúveis (as que são solúveis em lipídios e não solúveis em agua e as hidrossolúveis (as que são solúveis apenas em água e estão associadas a coenzimas específicas).

Portanto, esse trabalho bibliográfico possibilitará, a partir de revisão bibliográfica, apresentar os aspectos bioquímicas das vitaminas do ponto de vista conceitual e estrutural, as relações que existem entre as diversas vitaminas e certas coenzimas às quais estão relacionadas.


Vitaminas hidrossolúveis e vitaminas lipossolúveis.



Adentrando no conhecimento bioquímico das vitaminas, essas, ao contrário dos carboidratos, dos lipídios e das proteínas, não têm função estrutural nem função energética posto

que são exigidas em doses mínimas e cada vitamina cumpre uma função bioquímica específica e por isso, nenhuma pode substituir outra vitamina diferente. Dessa forma, as vitaminas podem ser classificadas de acordo com a solubilidade em lipídios (lipossolúveis) ou em água (hidrossolúveis ), ou seja, a classificação geral das vitaminas é feita de acordo com sua solubilidade em água ou gordura. As vitaminas hidrossolúveis são as que compõem o complexo vitamínico B (B1, B2, B6 e B12) e a vitamina C. As lipossolúveis compreendem as vitaminas A, D, E e K.

Segundo o Dr Luis Gallo, pesquisador da USP, se por um lado, a carência de vitaminas na dieta produz doenças graves, as avitaminoses, como o raquitismo, a nictalopia (cegueira noturna), a pelagra, diversas alterações no processo de coagulação do sangue e a esterilidade, por outro lado, também é certo que a ingestão excessiva de vitaminas pode causar perturbações orgânicas, as hipervitaminoses.

E um fato a considerar é que as necessidades de vitaminas variam, entre outros fatores, idade, clima, atividade que o indivíduo desenvolve e que é submetido ao estresse. E tabmemǵ é importante considerar que a quantidade de vitaminas presentes nos alimentos não é constante porque vaaria de acordo com o clima e estação do ano em que a planta foi cultivada, o tipo de solo ou a forma de cozimento porque a a maior parte das vitaminas se altera ou se perde quando submetida a calor, luz, ao passar pela água ou quando na presença de certas substancias conservantes ou soporíferas.

Importa destacar que nos seres humanos, pode-se armazenar uma quantidade maior de vitaminas lipossolúveis do que de hidrossolúveis. E por isso, as vitaminas A e D são armazenadas, principalmente no fígado e a E nos tecidos gordurosos, mas menor escala, nos órgãos reprodutores. Além do mais, o organismo humano tem a propriedade de armazenar pouca quantidade de vitamina

K. E importa destacar ainda que ingeridas em excesso, algumas vitaminas hidrossolúveis podem resultar em níveis tóxicos no interior do organismo humano.

Já as vitaminas solúveis em gorduras são absorvidas pelo intestino dos seres humanos e auxiliados pelos sais biliares segregados por células hepáticas. Em seguida o sistema linfático as transporta à diferentes partes do organismo.

Por exemplo, a vitamina A é encontrada em alguns alimentos tais como: gema do ovo, manteiga, carnes de fígado e de peixes. Não está presente nas plantas, mas muitas verduras e frutas contêm alguns tipos de pigmentos (como o betacaroteno), que o organismo pode converter em vitamina A. A cenoura, por exemplo, é excelente fonte de betacaroteno e sua carência pode ocasionar problemas graves na visão. E um indivíduo que não consegue produzir uma taxa adequada de rodopsina não conseguirá enxergar bem. Isso porque a rodopsina é um pigmento de cuja constituição a vitamina A participa. E por isso, que pessoas carentes dessa vitamina apresentam

a chamada cegueira noturna, ou hemeralopia que se caracteriza pela má adaptação da visão em ambientes pouco iluminados. E isso pode afetar a córnea se carência dessa vitamina persistir por muito tempo. A córnea pode ser torna espessa e ulcerada, as glândulas lacirmais reduzem sua atividade e surge a xeroftalmia que pode levar a cegueira total.

Já vitamina D (calciferol ou anti-arquítica) é importante na formação dos ossos é indispensável a presença de sais de cálcio e fósforo como elementos que contribuem de forma decisiva para a rigidez típica desses órgãos e por isso, é fundamental a presença da vitamina D. E na carência dessas vitaminas ocasiona nas crianças o raquitismo, má abosção e cálcio e fósforo, com a consequente presença de ossos moles, comprometendo também o crescimento.

E fontes de vitamina D são: óleo de fígado, leite, seus derivados, gema de ovo, fígado de vaca, etc. E importa observar que na pela humana existe uma substância derivada do colesterol, denominada ergosterol. Em presença de raios ultravioleta do sol, o ergosterol converte-se em vitamina D, que é aborvida através da pele.

Segundo Gallo, essa vitamina pode ser obtida pela ação da luz ultravioleta sobre alguns esteróis. Os mais importantes desses esteróis são o 7-diidrocolesterol, formado por processos metabólicos animais, e o ergosterol (presente em óleos vegetais). Como é esse processo.

De acordo com Gallo, ação da luz solar converte essas duas substâncias em colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2), respectivamente. As duas participam dos processos de absorção do cálcio na corrente sanguínea e de formação dos ossos. A hipervitaminose D pode provocar fraqueza, fadiga, perda de apetite, náusea e vômitos.

Já vitamina E (tocoferol ou antiestéril) é considerada a vitamina da fertilidade ou fecunidade ou antiestéril, além também de possibilitar o retardamento do envelhecimento, regularização da taxa de colesterol no sangue e fortalecimento dos cabelos. E as fontes de vitamina E se encontram, em geral, nos cereais (aveia, cevada, milho, trigo, arroz e leguminosas (feijão, ervilha, soja), leite e seus derivados, etc.

Segundo Gallo, a vitamina E, também conhecida por tocoferol atua no organismo como um inibidor dos processos de oxidação em tecidos orgânicos. Protege as gorduras insaturadas da oxidação por peróxidos ou outros radicais livres.

Uma curiosidade sobre a vitamina K (filoquinona ou atin-hemorrágica) é aplicar injeções contendo vitamina K, como um dos cuidados pré-operatórios porque essa vitamina participa da formação da protrombina, substância indispensável no mecanismo de coagulaçaõ sangúnea. E a carência dessa vitamina poderá ocasionar um tempo maior de coagulação do sangue, o que pode ser fatal. E as fontes de vitaminas são fígado folhas vegetais (alface, couve, repolho, acelga, etc).

As vitaminas hidrossolúveis como complexo vitamínico B (B1, B2, B6 e B12) e a vitamina C, por exemplo (ácido ascórbico ou antiescorbútica) que na sua carência pode provocar nos indivíduos hemorragias generalizadas, anemia e intensa fraqueza como a doença escorbuto é consequência da alimentação deficitária de vitamina C.

Segundo Gallo, à medida que progrediam os estudos sobre as vitaminas, ficou evidente que todo o grupo de substâncias, provenientes da mesma fonte - os levedos - e solúveis em água, deveria ser classificado junto à vitamina B.

Nesse sentido, segundo esse pesquisador, nasceu a complexo vitamínico B. Além do mais, as pesquisas que as manifestações de doenças por carência de uma vitamina do complexo B podem ser curadas mais eficazmente se forem administrados, além da vitamina em déficit, outros componentes do complexo. E por isso, a ação de complexo é mais completa do que a soma das ações individuais realizadas por cada uma das vitaminas.

Algumas das vitaminas do complexo foram designadas com números que seguiam a letra fundamentalmente (B1, B2, B3, etc.), porém na maioria dos casos receberam nomes especiais. O complexo B compreende as seguintes vitaminas: tiamina (B1), riboflavina (B2), ácido nicotínico

(PP), ácido fólico, cianocobalamina (B12), piridoxina (B6), ácido pantotênico, biotina, inositol,

colina e ácido paraminobenzóide.

No entanto, segundo Gallo, alguns pesquisadores discutem a classificação da biotina e do inositol como elementos componentes do complexo B porque todas essas substâncias têm grande importância na alimentação do homem, porém somente algumas são realmente indispensáveis.

A vitamina C é primordial para a produção adequada de colágeno, uma proteína que particpa da cimentação das células epiteliais que revestem, por exemplo, as paredes internas dos vasos sanguíneos. Com a falta dessa vitamina, as paredes dos capilares sangúineos tornam-se frágeis, favorecendo a ocorrência de hemorragias como nas gengivas e cérebros. Também por falta de colágeno, essencial para a formação dos ossos, a ossificação torna-se insuficiente e ocorre a paralisação do crescimento ósseo. E por deficiência de depósitos de de fibrilas de colágeno, a cicatrização de feridas é extremamente prejudicada. As fontes de vitamina C são frutas cítricas.

Quanto a vitamina B1 sua carência deixa o organismo fraco aparecendo doenças como o beriberi, doença que surge com a carência dessa vitamina que impede o sujeito de ficar em pé, além de inflamações generalizadas de nervos periféricos, absorção defeituosa de alimentos no intestino, falta de apetite, crescimento retardado, inchaços e insuficiência cardíaca.

E por isso, a vitamina B1 atua como coenzima, ativando enzimas denominadas de descarboxilases. E essas enzimas são fundamentais no processo de oxidação da glicose e outros

carboidratos. Como o tecido nervoso é extremamente dependente da glicose como fonte de energia, compreende-se por que a carência dessa vitamina provoca inflamação dos nervos a consequente paralisia e atrofia dos músculos. As fontes de vitamina são: levedura de cerveja, fígado, ovos de peixe, lentilha, leite e seus derivados, etc.

Importa destaca que o complexo B1 é um conjunto de vitaminas hidrossolúveis, geralmente associadas ao mecanismo de oxidação dos alimentos. São eles, B1 , B2 , B12 PP, biotina, ácido fólico, piridoxina e ácido pantotênico.

E por isso, A vitamina B2 é importante nas oxidações celulares e sua carência acarreta irritações nos lábios (queilose) e na mucosa bucal( estomatite), inflamação da língua (golssite), intolerância à luz (fotofobia), além de acúmolo de seborreia(eritema) em torno das pálpebras, asas do nariz e orelhas. A carência dessa vitamina provoca ainda , perturbações digestivas, depressão nervosa, diminuição de vitalidade e pré-disposição para desordens mentais. As fontes de vitaminas ao: levedura, fígado de vaca, de porco, ovos, amendoim, nabo, couve, vagem, acelga, espinafre, leite e seus derivados, etc.

Quanto B12 ela é essencial para o processo de maturação dos glóbulos vermelhos e da medula óssea. Sua carência acarreta glóbulos vermelhos imaturos que são lançados no sangue, ocasionando a anemia perniciosa ou anemia megaloblástica. As fontes dessa vitamina são: alimentos de origem animal como o leite e seus derivados ,carnes, peixes, ostras e leveduras, etc.

Importa observar que as vitaminas hidrossolúveis (C e complexo B) dissolvem-se na água durante o cozimento. Por isso, recomenda-se o aproveitamento de caldos e sopas resultantes de cozimento de alimentos ricos nessas vitaminas.

Já a carência da vitamina PP (niacina ou ácido nicotímico ou nicotinaminada, muito frequente em algumas regiões da Itália acarreta a pelagra, que significa: pelle agra, ou seja, pele áspera. E os principais sintomas são: dermatite ( a pele fica avermelhada, com bolhas no per coço, nas mãos, nos pés, entre outros órgãos, diarreia, e deficiência mental. E por isso, ela é também conhecida como a doença dos três D.

A niacina (ácido nicotínico), como um componente das coenzimas I e II relacionadas a fermentação alcoólica do açúcar pelos extratos de levedo. O ácido nicotínico é um fator nutricional capaz de reduzir os sintomas da pelagra, no homem, e pela língua preta em cães. A niacina pode ser sintetizada por muitos animais e plantas, a síntese se dá a partir de precursores como o triptofano. Animais cuja dieta é pobre em triptofano apresentarão deficiência de niacina, se esta não for administrada a partir de fontes (http://nutricao.org/vitaminas/hidrossoluvel/vitamina-b3).


A Relação Vitamina-Coenzima


A descoberta das coenzimas teve como figura importante o bioquímico alemão Otto Warbung que publico o primeiro de uma série de pesquisas sobre a importância de duas coenzimas. Ao investigar um sistema enzimático em levedura que catalisava a oxidação de glucose-6-fosfato e ácido 6-fosfoglucônico. Dessa forma, a reação exigia a presença de duas proteínas diferentess, obtidas a partir da levedura e uma coenzima que podia ser isolada de eritrócitos. Além do mais, duas reações independentes estavam presentes nesse processo: a primeira era oxidação do açucar-fosfato e a redução simultânea da coenzima das células vermelhas do sangue.

Nesse sentido, a enzima (uma desidrogenase) necessária como catalisadora para essa reação foi chamada Zwischenferment, chamada posteriormente de Coenzima II por causa de sua semelhança com outra coenzima, a coenzima I que havia sido demonstrada anos antes pelos cientistas Harden e Young como participante da fermentação anaeróbica dos carboidratos. Além do mais, a coenzima I foi reconhecida desde que esse último composto era formado pela hidŕólise enzimática da coenzima I, sendo possível, a partir desse estudo, estabelecer as estruturas tanto da coenzima I como da coenzima II.

Posteriormente, os cientistas R. Kuhn e P. Karrer determinaram , simultaneamente, como esses estudos enzimáticos,a estrutura química da vitamina riboflavina, que ocorre como um pigmento amarelo na gema do ovo e no leite. Nos seus experimentos, demonstrou-se que vitamina tornava-se incolor por redução com zinco, em meio ácido, e readquiria sua cor amarela, por reoxidação.

Dessa forma, ficaram evidentes que outras propriedades da coenzima e vitamina, atraveś da comparação, ficou estabelecida que a coenzima da velha enzima amarela era o monofosfato da vitamina. Assim, o papel coenzimático da riboflavina foi a primeira demonstração da relação vitamina-coenzima. Por conseguinte, ficou demonstrado que a coenzima II funciona catalicamente, sendo alternativamente reduzida e oxidada. Além do mais, o componente flavínico da velha enzima amarela funciona como catalisador da mesma forma.




Nicotinamida: acido nicotínico.







O termo niacina é o nome oficial da vitamina que é o ácido nicotinico ou nicotinamida. E a forma bioquímica ativa da vitamina é a amida, nicotinamida ou niacinamida. Sua ocorrência está distribuída em tecidos animias e vegetais, produtos a base de carne são excelentes fontes da vitamina. E as formas coenzimáticas da vitamina são as coenzimas nicotinamida-nucleotídeos. E a literatura bioquímica se refere à coenzima I como difosfopiridina-nucleotídeo (DPN+), ou como

nicotinamida-adenina-dinucleotídeo (NAD+). E a coenzima II é referida como trifosfopiridina-nucleotídeo (TPN+) ou como nicotinamida-adenina-dinucleotídeo-fosfato (NADP+).

Nessa linha de pensamento, esses dinocleotídeos são constituídos de um nucleotídeo (AMP) e de um pseudonucleotídeo, uma vez que a niacinamida não derivado purínico nem pirimidinico. Importa destacar que os nomes DPN+ foram originalmente prepostos por Warburg, em conjunto, as duas coenzimas são conhecidas como coenzimas piridina-nucleotídeos, por ser a nicotinamida um derivado da piridina. Além do mais, é importante evidenciar que a União Internacional de Bioquímica propôs em 1964, que os nomes e as abreviações de NAD+ e NADP+ .

Outra questão importante a destacar é que a estrutura e papel fisiológico importantes desses coenzimas fossem bem evidentes ainda por volta de 1935, o ácido nicotínico não reconhecido como uma vitamina até 1937 quando Elvehjem, na Universidade de Wisconsin, estabeleceu sua natureza essencial

Outrossim, importa evidenciar que uma deficiência de niacina causa uma disfunção metabólica que causa e língua-negra em cães. E os sintomas de pelagra são dermatite, especialmente em áreas cutâneas expostas à luz, língua ferida, de cor escura, incapacidade de digerir e e assimilar alimentos, e hemorragia intestinal. E uma vez que a niacina origina NAD+ e NADP+ , pode-se esperar que certas reações redox essenciais devem ser afetadas durante a carência de niacina.

Fazendo uma pesquisa em http://pt.ars-curandi.wikia.com/wiki/Pelagra sobre pelagra que está relacionada a uma deficiência grave de niacina, vitamina do complexo vitamínico B, ou de um desequilíbrio de aminoácidos (já que o triptofano pode ser convertido em niacina dentro do nosso organismo), sendo normalmente observada nas populações que se alimentam habitualmente com milho ou outros cereais pobres nesta vitamina. Além do mais, essa pequisa coloca que o

envolvimento dos aminoácidos triptofano, leucina e isoleucina, e as vitaminas niacina e B6 na etiologia da Pelagra porque o excesso de leucina (presente em grandes quantidades no milho e espécies da sua família) parece interferir com a conversão do triptofano em niacina.

Para Filgueiras (2010), Pelagra é uma doença decorrente da suplementação dietética inadequada de niacina e triptofano. Atinge, principalmente, alcoolistas crônicos, portadores de doença gastrointestinal e de distúrbios psiquiátricos severos. Apresenta-se, clinicamente, com uma tríade clássica: dermatite, diarreia e demência

Já o ácido nicotinico, sendo uma vitamina, é peculiar pelo fato de poder ser sintetizado pelo organismo humano em pequenas quantidades, a partir do amionoácido triptofano. Dessa forma, se fonte dietética de triptofano for adequada, uma parte das necessidades diárias niacina poderá ser

atendida por um caminho. Isso porque as necessidades diárias de um adulto masculino situam-se em 20mg e como 60mg de triptofano originam apenas cerca de 1 mg de ácido nicotínico, é certo que deve haver um surprimento externo da própria vitamina.




Como função bioquímica, os nucleotídeos de nicotinamida sõa coenzimas para enzimas conhecidas como desidrogenases que catalisam reações redox. Na realidade, os nucleotídeos de nicotinaminda seriam melhor chamados de co-sbustâncias do que de coenzimas. E uma segunda maneira pela qual agem os inoctinamida-nucleodtideos é na redução de coenzimas flavínicas. As coenzimas flavínicas são grupos prostéticos de enzimas qu realizam a oxidação ou redução de substratos orgânicos. E uma terceira ação que os nicotinamidas-nucleotídeos assumem é a de fonte de elétrons para a hidroxilação e dessaturação de compostos aromáticos e alifáticos.

Jà riboflavina (vitamina B2) consiste num açúcar , álcool D-ribitol, ligado à 7,8-dimetril-isoaloxazina, que ocorre na natureza quase que exclusivamente com um constituinte de duas coenzimas flavínicas, flavina-monocleotídoe (FMN) e flavina adenina-dinucleotídeo (FAD).

A riboflavina é sintetizada pelas plantas verdes, por muitas bactérias e cogumelos, mas não pelos animais. Uma vez que ela existe em tecidos animais na forma de coenzimas da flavina, um animal pode obté-la alimentando-se desses tecidos (por exemplo, o fígado que contém concentrações elevadas), mas a fonte primordial são os vegetais, embora a produção comercial pelos levedos e determinados microorganismos seja praticada.

Como função bioquímica, a riboflavina funciona como coenzima devido a sua capacidade de sofrer alterações de oxirredução. Pela redução, desaparece a cor amarela, uma vez que a substância reduzida é incolor. Quando exposta ao ar, a cor amarela da forma oxidada reaparece. E o papel do FMN ou FAD como um grupo prostético da velha enzima amarela de Wasburg foi pela primeira vez demonstrado como uma coenzima para a D-aminoácido-oxidase. Essas enzimas pertencem a um grupo de proteínas, chamadas de flavoproteínas. E elas estão firmemente ligadas com o componente proteico e assim permanecem ligadas a purificação da enzima.

As metaloflavoproteínas são caracterizadas por sua estrutura de multcomponentes, que se aproxima em complexidade, à dos complexos multienzimáticos. Ademais, essa podem transferir elétrons do substrato para o oxigênio.

Já o ácido lipóico, foi descoberto quando constatado como fator de crescimento para certas bactérias e protozoários. Ele pode, portanto, ser denominado de vitamina, um nutriente

essencial para tais organismos. Nâo existem evidências de que seja necessário ao homem, o qual provavelmente pode sintetizá-lo em quantidades suficientes. O fígado e o levedo são as fontes mais ricas de ácido lipólico, mas, considerando o papel desempenhado por ele como cofator, o composto deve ocorrer de maneira muita generalizada.

A vitamina existe nas formas reduzida e oxidada, devido à capacidade de sofrer redução de ligação de dissulfeto. Ligado à proteína, o ácido lipóico é libertado por hidŕólise ácida, básica ou proteolítica.

Sua função bioquímica, o ácido lipoico é um cofator dos complexos multenzimáticos piruvato-desidrogenase e -cetuglutarato-desidorgenase. Nesses complexos, as enzimas que contém lpoil catalisam a formação e a transferência de grupos de acilas e no processo, sofrem uma redução seguida de reoxidação. No processo inicial, que envolve o resíduo do ácido lipóico, um complexo acitol-tiamina reage com o resíduo lipoico reduzido para formar um complexo adicional que, posteriomente, rearranja-se para formar um resíduo de tiamina livre e o complexo acil-ácido lipóico.

Já biotina é essencial pela sua capacidade de servir como um fator de crescimento em levedura e certas bactérias, assim como o reconhecimento de que era o fator anti- carência provocada pela clara do ovo. A biotina é amplamente distruibuída na natureza, sendo fontes excelentes a levedura e fígado. A vitamina ocorre principalmente na forma combinada, ligada à proteína através dos resíduos de e-N-lisina. A biotina tem sido isolada com produto da hidrólise de proteínas que contem biotina.

Quanto a sua função bioquímica, a biotina, ligada a sua enzima específica, está intimamente ligada às reações de carboxilação. A reação global catalisada pelas carboxilases biotina-dependentes pode ser divida em duas etapas discretas. O termo geral, arboxilise, inclui as duas atividades: a carboxilação de uma proteína transportadora de biotinil, e a transferência subsequente para uma aceptor por uma transcaboxilase.

A tiamina ocorre nas camadas externas das sementes de muitas plantas, incluindo os cereais. Assim o arroz não-polido e os alimentos feitos com trigo integral são boas fontes de vitamina. Nos tecidos animais e no levedo, ela ocorre primeiramente como a coenzima tiamaina-pirofosfato ou cocarboxilase.

A tiamina-pirofosfato participa como uma coenzima das e-cetoácidos-desidrogenases pirúvico descarboxilase, transcetolases e fosfocetolase, uma enzima relacionada com o metabolismo das pentoses em certas bactérias, por exemplo

A vitamina B2 em sua estrutra, três compostos pertencem ao grupo de vitaminas

conhcido como B6 que são: piricoxal, piridoxina e piridoxamina. As três formas de vitaminas estão amplamente distribuídas em fontes animais e vegetais. Piridoxal e piridoxamina também ocorrem na natureza como derivados fosfadados que são as formas conezimáticas da vitamina.

Em sua função bioquímica, o piridoxal-fosfato é uma derivado vitaminico versátil que participa na catálise de várias reações importantes do metabolismo de aminoácidos, como transaminação, descarboxilação e racemização.

O ácido fólico e seus derivados são principalmente o tri e o heptaglutamil peptídicos, são largamente distribuídos na natureza. A vitamina cura a anemia nutricional em frangos e serve como um fato de crescimento específico em um grande número de microorganismo. Como quantidades extremamente , é muito difícil produzir deficiências de ácido fólico.

Em sua função bioquímica, o ácido fólico seja a vitamina, seus derivados reduzidos são as verdadeiras formas coenzimáticas. Uma enzima a fólico- redutase reduz o ácido fólico a ácido diidorfólico (DHF), este composto e ŕeduzido por sua vez pela diidorfólico-redutase e ácido tetraidrofólico (THF). O agente redutor em ambas as reações é o NADPH. E o papel central do ácido tetraidofólico do formiato (ou formadeico).

A vitamina B12 pode ser isolada contendo também contendo outros íons ao invés do cianeto por exemplo. Ela tem sido encontrada somente em animais e microorganismo e naõ em plantas. Faz parte da coenzima conhecida como coenzima B12 Na coenzima , a posição ocupada da vitamina por um íon e cianeto ou de hidoxila está diretamente ligada ao átomo de carbono 5. Em sua função bioquímica, a coenzima é sintetizada a partira da vitamina B12 por uma coenzima B12 sintetase específica.

Já o ácido pantoténico é necessário aos animias assim como nos microorganismo.

Entretanto, foi pela primeira vez detectado por causa de suas propriedades de estimular o cresicmento em leveduras. Ocorre na natureza, principalmente, como componente da coenzima A e da proteína transportadora de acila (ACP). A coenzima A foi descoberta e recebeu eesse nome pelo fato de ser necessária à acertilação enzimática de animais aromáticas, ou seja, a coenzima de aceitilação. A coenzima A foi isolada e sua estrutura determinada no fim da década da quarenta po F Lipmam. A sintese química completa da coenzima foi descreita por Khorna, em 19959









Qaunto à função bioquímica, os tioésteres formados a partir de coenzima A e ácidos carboxílicos têm propriedades singulares que são responsáveis pelo papel que a coenzima exerce na bioquímica. Essas propriedades são mlehor entendidos quando comparadas com certas propriedades das ésteres em geral.

O ácido ascórbico (vitamina B) ,as relações vitaminas-coenzimas são aquelas das vitamas solúveis em agǵua. As vitaminas sem uma função coenzimática conhecida, incluem somente a vitamina hidrossolúvel adicional, chamada de ácido ascórbico. Os demais compostos dessa categoria são solúveis em certos solventes orgânicos e constituem as vitaminas lipossolúveis. Embora nenhuma relação como coenzimas esteja estabelecida, existe, na maioria dos casos, uma significante massa de informação a respeito do papel fisiológico desses compostos.

Em sua função bioquímica, essa vitamina, ou seja, sua auência na dieta dá origem ao escorbuto, um doença caracterizada por edema, anemia, hemorragia subcultâneas e mudanças patológicas nos dentes e nas gengivas.

O papel bioquímico que exerce o ácido ascórbico está indubitavelmente relacionado ao fato de ser ele um bom agente redutor. Sua forma oxidata, ácido diroascóbico ao fto de ser um bom agente redutor. Sua forma oxidada, ácido didroase as duas formas de ascorbato constituem um sistema reversível de óxido-redução. No caso de formação de colágeno, o ácido ascórbico pode funcionar como um redutor externo, necessário na conversão da prolina a hidoxiplolina. O ácido ascórbico pode funcionar como um redutor externo na hidroxilação do ácido p-hidroxitenilpirúvico a àcido homogentístico no fígado e na conversão da doparmina a noradrenalina, que ocorre na adrenal.

No grupo da vitamina , ou retinol e seu derivado aldeidico, onde esses compostos são formados a partir da substância b-caroteno, denominada Vitatamina A. E uma oxigenase localizada na mucosa intestinal desdobra o B-caroteno, formando e moles de vitamina A, na forma aldeidica, ou retinal, o qual é então reduzido a retinol pela álcool-desidrogenase. Ocorre em plantas

superiores, mas não pelos animias. Assim, os vegetais folhosos verdes são boas fontes das provitaminas do retinol.

E os sintomas clássicos da deficiência de retinol são os processos de queratinização que ocorrem nas células epiteliais, nos olhos, esses processos originam a xeroftalmia. Um sinal precoce da deficicIẽncia de retinol no homem e nos animais experientes é a cegueira noturna.

Em sua função bioquímica, o retinol (vitamina A) e seu aleido, o retinal, são reagentes nas transformações químicas que ocorrem, durante os processos visuais, nos bastonetes da retina. A retina dos olhos humanos, bem como, da maioria dos olhso dos animais, contém dois tipos de células receptadoras de luz, os cones e os bastonetes. Os bastonetes são usados para enxergar em luz de baixa intensidade (visão escotopica: sombras do cinza), enquanto quea visão das cores (visão fotóbica) está localizada nos cones.

No grupo da vitamina D, vários compostos são conhecidos como sendo eficientes na prevenção de raquitismo. Todos são resultantes da irradiação de diferentes formas de provitaminas D, assim a vitama D2 (calciferol) é produzida comercialmente pela irradição do esteróide vegetal ergosterol. Em sua função bioquímica, a vita D3, quando administrada a animias raquíticos aumenta a permeabilidade das células da mucosa intestinal ao ion cálcio. Recentemente, foi demonstrada que a vitamina D3, induz o aparecimento de uma proteína cálcio-ligante específica (CaBP) na mucosa intestinal de alguns animais.

A vitamina D comporta-se mais como hormônio do que como um cofator enzimático, isto é, seu efeito é mais controlar a produção de uma proteína cálcio-ligante específica doque influenciar diretamente atividade de uma enzima especifica.

Já vitamina E, os trocoferóis ocorrem nos óleos vegetais em quantidades varíaveis. E a forma mais difunida e biologicamente mais ativa dos tocoferóis é o x-tocoferol. Fua função bioquímica e seus sintomas característicos de avitaminoses variam coma a espécie animal.

No grupo das vitaminas K. Essa vitamina foi isolada pela primeira vez de fontes vegetais que continuma sendo a melhor fonte dessa vitamina. E nenhum papel claro foi encontrado para essa vitamina em qualquer sistema enzimático. Por outro lado, a importância fundamental de vitamina K nos processos de coagulação do sangue está bem estabelecida. Esse processo, que é altamente complexo é afetado de maneira tal que uma deficiẽncia é altamente grave porque diminui do nível de protrombina no sangue o que pode levar à morte do indivíudo.





CONSIDERAÇÕES







O referido trabalho foi importante por possibilitar conhecer as funções bioquímicas das

vitaminas lipossolúveis como a vitamina A, vitamina D, vitamina E e vitamina K. Além do mais , foi possível conhecer as características bioquímicas, conceitos, estrutras e a importância das coenzimas como catalisadoras desses compostos e as estruturas que se envolvem nessas reações.





REFERÊNCIAS

CONN, Eric E.; STUMPF P. K. Introdução à bioquímica. Edgard Blucher, 1980

GALLO, Luiz Antonio. Vitaminas. Disponível em http://docentes.esalq.usp.br/luagallo/vitaminas.html. Acesso em 23.05.2015, às 23h.

FILGUEIRAS, Fernanda de Marca. Lipomatose simétrica benigna e pelagra, associadas ao alcoolismo. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962011000600021. Acesso em 23.05.2015, às 22h.

http://pt.ars-curandi.wikia.com/wiki/Pelagra

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